Santa Cruz

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Milton Mendes elege jogar os 90 minutos de forma uniforme como desafio no Santa Cruz

Técnico voltou a pontuar que equipe sempre jogar melhor na etapa final das partidas

postado em 19/06/2016 17:00 / atualizado em 19/06/2016 17:03

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Julio Jacobina/DP
Desde que Milton Mendes chegou ao Santa Cruz ele deixou claro que o time precisava de consistência defensiva. Logo em umas das suas primeiras entrevistas, o técnico afirmou que se o time não melhorasse neste setor, teria que ter dois ônibus. Um para a equipe e outro para os gols que iria tomar na Série A. A atual postura tática, de esperar o adversário no seu campo e depois tentar sair em contra-ataques e com boa transição serviu quando o nível de exigência não era tão alto. O suficiente para ser campeão da Copa do Nordeste e do Pernambucano. A missão de Milton agora é outra. É buscar o equilíbrio para que o Tricolor do Arruda possa render o necessário para permanecer na Série A.

Oscilando bastante dentro de uma partida, o técnico coral acredita que o time sempre tem ido melhor na etapa complementar. Talvez porque ele consiga fazer os ajustes necessários. Algo que ele deseja não ter que fazer todas as vezes. 

“Quando nos reunimos (no intervalo) eu falei que nossa referência é o segundo tempo. Quando vencemos tivemos a postura que tivemos no segundo tempo. Vir aqui dentro (Allian Parque, casa do Palmeiras) e jogar como atuamos o segundo tempo não é para qualquer time. A equipe do Palmeiras é muito boa e muito bem treinada”, lembrou.

Um dos grande problemas do Santa Curz na visão do técnico é que o time sempre precisa tomar um gol para ser mais agressivo ofensivamente. Talvez por isso, o Tricolor já tenha sofrido 12 gols na competição. Um número que pode mudar se o time for mais uniforme.

“Vimos que nossos jogadores quando precisamos atacar, inibem-se um pouco e quando tomamos o gol, saímos mais. Temos que levar isso como lição. Sem dúvida nenhuma o nosso segundo tempo foi bom. Tivemos outros jogos muito bons, mas o grande desafio é jogar os 90 minutos da mesma forma”, propôs.