Santa Cruz

Série C

Em jogo aberto, Santa Cruz fica no 0 a 0 com o Paysandu no estádio Mangueirão

Na tarde deste sábado, os tricolores perderam diversas chances de gol e levam para casa apenas um empate

postado em 22/09/2012 17:59 / atualizado em 22/09/2012 20:00

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Marcelo Seabra
Durante a semana, o técnico Zé Teodoro, mesmo com o seu cargo supostamente balançado, havia afirmado que ficaria satisfeito se o Santa Cruz arrancasse um empate do Paysandu, no Pará. Conseguiu. Porém, neste sábado, diante do Papão, o Tricolor poderia ter saído com uma vitória. Desperdiçou, pelo menos, quatro chances claras de gol. Num jogo totalmente aberto durante pouco mais de 90 minutos, o time de Belém também falhou na finalização e a partida terminou mesmo empatada em 0 a 0. O resultado distanciou o Mais Querido do G4.

O gramado do Mangueirão estava um pouco pesado em decorrência das chuvas que caíram durante quase todo o dia em Belém. Ainda assim, as equipes, necessitadas pela vitória, partiram para cima uma da outra no início do primeiro tempo. Articulavam jogadas e chegavam com frequência na meta adversária. O jogo tornou-se franco. A qualquer momento poderia sair um gol em qualquer barra do campo. Contudo, eram frequentes os erros de passes e finalização. Os times cansaram de perder gols e o placar em branco acabou sendo sintomático.

O primeiro tempo
A partir dos seis minutos, o Santa Cruz iniciou um esboço de pressão. Após cruzamento de Diogo na direita, Dênis Marques perdeu um gol, sozinho, cabeceando para fora.  Cerca de 40 segundos depois, Flávio Caça-Rato chutou e a bola só não entrou por que desviou na defesa. Logo na sequência, um arremate do lateral-esquerdo Renatinho assustou novamente o goleiro Dalton.

Percebendo a vontade do Tricolor em abrir a contagem, o Papão começou a se impor como mandante. Igualou as ações. Primeiro com um chute cruzado de Yago Pikachu, principal arma ofensiva dos paraeneses. Aos 29, o Bicolor  chegou de novo com perigo, e Thiago Potiguar acertou o travessão de Fred. Mas foi só. As oportunidades mais efetivas eram dos pernambucanos. Faltando três para o final do primeiro tempo, Dênis Marques, bastante acionado, deu voltando dentro da grande área para Leozinho, mas o meia perdeu o tempo da bola e deixou de fazer o que seria o primeiro gol dos visitantes.

O ato final
O duelo não arrefeceu na segunda etapa. Entretanto, os problemas de passe e finalização continuavam. Com três minutos, o atacante Moisés, cara a cara com Fred, chutou para fora. Um sinal de que as equipes não iriam balançar as redes. Aos dez, Memo bateu uma falta à queima roupa, Dalton espalmou e, no rebote, Caça-Rato chutou para fora.  Seis minutos depois, Renatinho disparou do “meio da rua” e quase fez um golaço. Aos 22, foi a vez do zagueiro Vágner perder após Diogo lançar bola na área.

Devido a uma mudança do técnico Zé Teodoro, o Santa Cruz chegou por alguns momentos a perder força ofensiva. Ele tirou Leozinho do time, pôs Branquinho e deixou o time sem um meio-campista sequer. Weslley entrou logo depois e preencheu a lacuna, dando novamente poder de ataque ao Tricolor. Os corais continuavam chegando. O problema é que o Paysandu foi crescendo. Nos minutos finais, o Papão ameaçou por três vezes. O apito final acabou, portanto, saindo com gosto de alívio para o Santa.

Ficha técnica

Local: Estádio Mangueirão (Belém/PA)
Árbitro:
Paulo  Schleich Vollkopf/MS
Assistentes: Flávio Gomes Barroca/RN  e Antônio Guimarães Lugo/MS
Cartões amarelos: Marcus Vinicius, Harison e Alex Gaibú (Paysandu); Everton Sena, Leozinho, Branquinho e Édson Borges (Santa Cruz)
Cartão vermelho: Leandrinho (Paysandu)
Público: 5003

Paysandu 0
Dalton; Yago Pikachu, Marcus Vinicius, Fábio Sanches e Rodrigo Fernandes; Vanderson, Leandrinho, Harison (Robinho) e Alex Gaibú (Pantico); Thiago Potiguar e Moisés (Helington). Técnico: Givanildo Oliveira.

Santa Cruz 0
Fred; Vágner, Édson Borges e Everton Sena; Diogo (Weslley), Memo, Chicão, Leozinho (Branquinho) e Renatinho; Flávio Caça-Rato (Luciano Henrique) e Dênis Marques. Técnico: Zé Teodoro.