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Titular, Thomás retoma protagonismo pelo Santa Cruz: "Cansei de ser coadjuvante"

Das 15 partidas disputadas pelo Tricolor nesta temporada, o meia-atacante esteve em campo em onze, sendo oito dessas como titular no time

postado em 22/03/2017 07:50 / atualizado em 22/03/2017 07:57

Peu Ricardo/Esp.DP
Durante todo o ano de 2016, quando estava no Joinville, foram somente 15 jogos disputados. Em três meses no Santa Cruz, o meia-atacante Thomás já foi acionado em 11 partidas para defender o Tricolor. Começou figurando no banco de reservas, sendo acionado no segundo tempo. Fase que durou somente três confrontos. Diante do Náutico, no segundo clássico do ano, pela Copa do Nordeste, começou entre os titulares. Desde então, o meia não deixou o time principal do Santa. Com uma única excessão para o confronto contra o Salgueiro, pelo Pernambucano. Na ocasião, o atleta figurou no banco de reservas, mas não chegou a ser acionado, poupado por desgaste físico. No Santa, retomou o protagonismo em campo. Mudança que, para Thomás, se construiu em cima de sua força de vontade para brigar por um cenário diferente.

"Nos últimos anos eu não tive tanta sequência, inclusive ano passado foi um ano em que eu joguei pouco, não tive muita sequência como titular e essa sequência eu estou tendo agora aqui no Santa Cruz. Acho que (essa mudança) está dentro de mim, é a força de vontade mesmo porque cansei de ser coadjuvante, de ficar sendo mais um. Encaro esse ano como o ano em que eu tenho que voltar ao cenário do futebol e me firmar realmente como jogador profissional. Porque sempre teve esse peso, sempre esperaram isso de mim e eu não atingi o nível que eu posso atingir ainda. Então eu espero que esse ano seja diferente", almejou.

A mudança na carreira do meia, inclusive, não veio a troco de nada. Entre as quatro linhas, o atleta inclusive passou a adotar um estilo de jogo diferente. O requerido por ele no Santa Cruz. Deixou de lado a pouca velocidade atrelada ao toque qualificado para assumir uma posição que valoriza a rapidez, jogando em profundidade. Para o atleta, as mudanças, na verdade, são fruto de um processo de adaptação ao que o futebol tem exigido dos atletas em campo.

"Eu acho que a gente tem que sempre ir melhorando, as coisas que talvez eu não fazia tão bem, algumas coisas que eu tinha facilidade. Acho que cada vez mais eu vou me adaptando ao futebol de hoje, que tem que ter velocidade, força, tocar bem a bola. Então eu vou me adaptando cada vez mais, espero estar inserido no trabalho (do Santa) e continuar na boa fase, junto com o clube, com o time com os outros jogadores também dando sequência nisso", concluiu.