Santa Cruz

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Em reencontro com ídolo Grafite, Santa Cruz empata sem gols com Atlético-PR, no Arruda

Em primeiro duelo das oitavas da Copa do Brasil, Julio Cesar ainda defendeu pênalti do Furacão; titular só no1° tempo, Grafite ampliou "seca" de gols

postado em 10/05/2017 23:39 / atualizado em 11/05/2017 00:07

Peu Ricardo/Esp.DP
O Santa Cruz não conseguiu o mínimo de vantagem para o jogo da volta contra o Atlético-PR, pela Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, no Arruda, Tricolor mostrou as limitações de sempre e empatou em 0 a 0 com o Furacão, que ainda perdeu um pênalti no segundo tempo. Agora rubro-negro, Grafite reencontrou a torcida coral. Chegou a ser festejado na velha casa, jogou só um tempo e passou em branco mais uma vez na temporada. As equipes se reencontram em 31 de maio, na Arena da Baixada.

Não diferente de outras vezes, o Santa jogou “amarrado”. O time até chegava última parte do campo. Mas, ora errava o último passe, ora tinha a bola roubada pelo adversário. Improdutividade que chegou a irritar o técnico Vinícius Eutrópio. A primeira finalização coral na barra foi feita só aos 18 minutos do primeiro tempo. Um chute sem força de Elicarlos, defendido com facilidade por Weverton. David, sim, perdeu um gol mais claro logo depois, salvo por um sutil desvio na defesa paranaense.

Desfalcado e com titulares poupados, o Atlético-PR não se expunha. Quando mantinha a posse de bola e atacava, mostrava qualidade técnica bem superior ao Santa, porém. Não fosse uma defesa de Julio Cesar, um chute cruzado de Grafite acabaria em gol do Furacão, aos 24. Duas faltas cobradas por Anderson Salles e Pereira finalizaram as ações ofensivas do Tricolor na etapa inicial. Já Grafite teve ainda outra chance: Vitor evitou o gol do ex-atacante do Mais Querido em cima da linha.

Após o intervalo, Grafite foi substituído por Eduardo da Silva. O camisa 23 segue em uma “seca” de três meses sem balançar as redes, quando participou de 12 jogos pelo Atlético-PR. Eutrópio também tirou o seu centroavante, Júlio Sheik. Colocou Everton Santos e povoou a última linha do ataque. Logo no começo do segundo tempo, sozinho, Sidicley acertou a trave tricolor. Um alerta para quem precisava acordar no jogo.


O Santa criou uma grande chance em seguida, de fato. Thomás perdeu um gol com a barra escancarada. Na sequência, a arbitragem enxergou um pênalti inexistente de Vitor. Rossetto cobrou, mas Julio Cesar defendeu. A partir de então até o apito final, a partida, contra o Furacão já satisfeito com o empate, foi ficando cada vez mais enfadonha. Novas chances foram escassas.

Ficha do jogo

Santa Cruz
Julio Cesar, Vitor, Anderson Salles, Bruno Silva e Tiago Costa; Elicarlos, David e Pereira (Thiago Primão); Thomás, André Luís (William Barbio) e Júlio Sheik (Everton Santos). Técnico: Vinícius Eutrópio.

Atlético-PR
Weverton; Cascardo, Paulo André, Wanderson e Nicolas; Otávio, Eduardo Henrique, Lucho González (Sidicley), João Pedro (Rossetto) e Yago; Grafite (Eduardo da Silva). Técnico: Paulo Autuori.

Estádio: Arruda (Recife-PE). Árbitro: Grazziano Maciel Rocha (RJ). Assistentes: Luiz Antônio Muniz de Oliveira (RJ) e Diogo Carvalho Silva (RJ). Cartões amarelos: Bruno Silva e Vitor (Santa Cruz); Wanderson, Nicolas e Cascardo (Atlético-PR). Público: 4.030. Renda: R$ 23.990,00.