Sérgio Guedes mantém mistério na escalação e espera apoio das arquibancadas no clássico

“Time definido. A gente anuncia amanhã, mas já está definido”. Deste modo o técnico Sérgio Guedes respondeu a primeira pergunta da entrevista coletiva após o treino secreto desta sexta-feira. Após não deixar a imprensa cobrir o treino, nem dar nenhuma pista nos 15 minutos de conversa com o elenco, Guedes deixou a escolha para preencher a vaga de Danilo Pires ainda mais confusa. Principalmente ao enxergar muitas similaridades entre Bileu e o meia suspenso.

“Eu acho que o Bileu tem chances. Bileu tem similaridades com Danilo, porque sai e chega forte. É uma possibilidade. Treinamos sempre um pouco de tudo e avaliando possibilidades de troca”, analisou o técnico coral. A postura mais misteriosa do que o comum tem uma explicação clara. Ele sabe que o adversário o conhece tão bem como ele acredita conhecer o time do Náutico.Inclusive, ao ponto de saber o seu modo de pensar. “Respeitamos a tradição, mas a gente já tem mais ou menos ideia das características. Apenas uma peça deve jogar ou não, mas a gente sabe como o Sidney pensa futebol, pois comandei ele (no Santo André). temos amizade e trocamos informações sobre os adversários. Assim eu sei como ele pensa e ele sabe o que eu penso. Por isso a gente se respeita”, revelou.

Apesar da intimidade, Sérgio Guedes não esconde - desde o começo da semana - que quer tomar as rédeas do jogo. Contudo, espera que a equipe tenha uma postura bem diferente da de quarta-feira. Ele quer um time mais parecido com o que atuou em Natal. “Em casa não tem como fugir isso. Acho que até o adversáio pensa isso, pois acha que vai enfrnetar um adversário desgastado. A gente tem que se preocupar com nossa necesidad que é jogar bem. Temos que reeditar a partida de Natal, pois a de quarta feira não acrescentou.”

Torcida
Apesar da atitude da torcida no último jogo não ter sido das mais amáveis com o técnico Sérgio Guedes, ele espera que a a massa coral apoie o time no Clássico das Emoções. O desejo do treinador é que a torcida participe da partida e dê o suporte necessário. “Que ela (a torcida) se volte para o clube. A entidade é maior importante do que qualquer tipo de situação. Acho que após quarta-feira teremos uma tolerância menor. Se eu tenho o direito de fazer um pedido é que como adversário que fui tive o trauma de jogar aqui, que não conseguíamos nos comunicar devido a torcida. Espero que os jogadores sejam aplaudidos e incentivados.”