Quarto colocado na sexta rodada Estadual, com nove pontos somados e sem sustos para se manter na posição, o Tricolor estava na mesma colocação neste patamar do campeonato em 2016 sob o comando de Marcelo Martelotte. Mas tinha oito pontos e estava sob a ameaça do América, com dois a menos. Nesta mesma quinta rodada do Nordestão em 2016, a Cobra Coral possuia os mesmos dez pontos de hoje, porém dependia de resultados de terceiros para avançar às quartas de final caso tropeçasse na última partida. Agora, pode até perder no jogo de fechamento da fase de grupo, contra o Campinense, no Arruda, e seguir na competição (caso o Náutico não vença o Uniclinic, no Ceará).
"Hoje, o momemento é muito bom, podendo pontuar mais que no ano passado no Pernambucano. Hoje, estamos com gordura para queimar e a mesma coisa digo na Copa do Nordeste, com uma das melhores campanhas. A gente tem que pautar as questões em coisas verdadeiras, nos objetivos do clube e no que a gente quer para 2017", disse Eutrópio.
Após ter perdido o Clássico das Emoções, o técnico classifica o comportamento de parte da torcida como instável, portanto. "(As críticas) dependem muito do dia da rede social. Depois de termos ganho do Salgueiro ou empatado com o Sport com um a menos, talvez eu fosse o melhor treinador. A rede social é uma bola de valores", comparou. "Essa questão (da pressão) é volátil. Faz parte da nossa vida, é o 'ti ti ti' que envolve o ator, que envolve a política. Sempre respeito todo mundo e é minha obrigação como treinador."