“Nesses próximos dias, vamos dar uma priorizada na parte ofensiva e na construção de jogo. O atleta tem prazer em estar com a bola e não em correr atrás dos caras. Construir o jogo é muito mais difícil do que destruir. O desafio é dar padrão ofensivo”, avisou.
Nesta semana, o técnico tentará ter todos os jogadores à disposição, já que alguns chegaram após o início da pré-temporada. O foco neste momento é deixar todo o grupo em uma parte física homogênea para que ninguém fique para trás.
“Não tem como dizer que (o time utilizado no último domingo) é a equipe titular. Dei prioridade para quem chegou no dia 26. Estavam fora o Genílson, o Augusto (atacante), o Arthur (Rezende), o Grafite. São quatro peças que vão agregar muito para nossa equipe. Estamos dando tempo a eles para ao menos igualar os que estavam aqui desde o dia 26 (de dezembro). Hoje, a parte física é 60%, 70% do futebol. É difícil achar um cara que desequilibra e, por isso, temos que dar prioridade à coletividade e organização", disse o técnico.
Peças como Augusto e Arthur Rezende podem fazer a diferença na criação das jogadas que Júnior Rocha tanto deseja e não seria uma surpresa se ambos forem titulares na próxima terça-feira. Tudo dependerá desta semana de trabalho. A ausência, que é praticamente certa nestes dias, é a do atacante Grafite. Ele segue em viagem e só retorno na próxima quarta-feira. Como treinou apenas três dias e terá pouco tempo até a estreia, é provável que o camisa 23 seja guardado para estrear no fim do mês. Situação que ele até previu na sua chegada na pré-temporada coral.
Por isso, é provável que o Santa Cruz atue com dois atacantes mais soltos do que com algum deles mais fixo na área. Júnior Rocha deseja fazer isso com a presença de Grafite e por este motivo deve estrear em 2018 no esquema 4-4-2, com atacantes mais aberto e se movimentando bastante, conforme utilizou no jogo-treino.