Santa Cruz

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Fabinho Alves justifica escassez de gols e reforça pontos fortes para ajudar o Santa Cruz

Atacante de 31 anos afirmou que atua pelos lados do campo e costuma ajudar bastante o 'camisa 9' que está ao seu lado como referência de ataque

postado em 20/02/2018 08:45 / atualizado em 20/02/2018 08:46

Daniel Leal/DP
A tradicional frase repetida pelos boleiros de que “atacante vive de gols”, definitivamente não se encaixa para o novo reforços do Santa Cruz para a temporada. Apresentado oficialmente pelo clube na tarde desta segunda-feira - dois dias após fazer a estreia com a camisa coral diante do Náutico -, o atacante Fabinho Alves tentou justificar a escassez de gols no seu currículo. Aos 31 anos, ele só tem oito gols na carreira. Nos últimos três clubes sequer balançou as redes.

Mas Fabinho aponta outras virtudes pessoais que podem contribuir com o time do técnico Júnior Rocha. “Realmente atacante tem que fazer e viver de gols. Mas, se você pegar os últimos anos, vai ver que a maioria dos números nove que jogaram ao meu lado viraram artilheiro ou fizeram muitos gols no ano. Lógico que eu me cobro, mas a função que faço é criar para o nove e ajudar a marcar. E venho indo bem”, afirmou.

“Jogo pelos lados do campo, sempre joguei pelos lados. Preciso procurar finalizar mais, sei que jogo pelo lado, faço jogada para o nove procurar finalizar mais, mas venho treinando e buscando mais isso e, com o tempo, a gente vai aperfeiçoando e os gols vão saindo naturalmente”, disse o atacante.

O Santa Cruz tem atualmente o segundo pior ataque do Campeonato Pernambucano, com apenas quatro gols, ao lado do Pesqueira e do Belo Jardim - o pior é o do Flamengo, com três. Questionado sobre a fase dos companheiros, Fabinho evitou muitas expectativas sobre ele. “A situação não é das melhores, mas estão todos vendo evolução. Só trabalho. Não vou salvar a pátria, vim para somar e trabalhar todos juntos para evoluir”, ressaltou.

Formado nas categorias de base do Cruzeiro, Fabinho esteve no Volta Redonda, no Rio de Janeiro, antes de chegar ao Arruda. Antes, passou por Criciúma e Joinville também sem balançar as redes. Ainda rodou pelo Brasil por clubes como Chapecoense, ABC e Paysandu.