O calendário da segunda fase ainda não está definido, mas falta pouco mais de um mês até o início da etapa. Para um bom desempenho no momento decisivo, uma palavra chave para o Santa é sequência. A manutenção do alto nível nas últimas partidas da chave é crucial para que o time não precise chegar na hora da decisão buscando recuperar seu futebol.
Assim, as quatro partidas finais da chave tem que ser vistas com a mesma seriedade das anteriores, como já afirmou o treinador Marcelo Martelotte. "O trabalho tem sido feito para que a gente mantenha esse bom momento. Eu acho que a concentração vem daí, do profissionalismo desse grupo, da capacidade, da própria competição interna que existe".
Essa competição interna pelas vagas no time pode ser um advento da vaga antecipada. A classificação permite, ao técnico, uma maior rodagem no elenco, deixando o time com uma minutagem maior e com o máximo de opções para os momentos decisivos. E a confiança para essa rotação é boa, afinal, foi sem cinco titulares, que o Santa venceu o vice-líder Vila Nova no último sábado, em boas atuações de nomes como Victor Rangel e Célio Santos.
Além das peças, os jogos dão duas opções a Martelotte: testar estilos e variações táticas com o elenco ou trabalhar mais para consolidar uma proposta de jogo. Tendo sucesso no processo, o Santa só precisa de sete pontos para ter a melhor campanha da história da C, superando os 39 do Fortaleza de 2012.
Outra coisa que a classificação antecipada dá ao Santa é tempo. Com um mês antes da fase decisiva, o Tricolor tem a chance de observar e estudar os times que vêm do Grupo B, em busca da melhor solução para anular os adversários. Outra coisa que o tempo poderá ajudar é no marketing, que poderá ser mais trabalhado para engajar o torcedor com o clube e aumentar as arrecadações do time no momento mais importante dos últimos três anos.