Santa Cruz

Rebateu

Bezerra: "Amizade não pode ser critério"

postado em 03/11/2012 11:44 / atualizado em 03/11/2012 10:54

Lucas Fitipaldi /Diario de Pernambuco

Marcelo Soares/Esp DP/DA Press
Procurado pelo Superesportes, o vice-presidente Joaquim Bezerra, que está licenciado do cargo, se defendeu das acusações de Sandro Barbosa. Seus argumentos, ao mesmo tempo, serviram de escudo e munição. Primeiro, o candidato da oposição afirmou que não rebateria as palavras de Sandro “por se tratar de um empregado do clube”. Depois, no entanto, decidiu dar a sua versão dos fatos.

“Ao contrário dele, eu sempre tratei as rescisões com um critério técnico. Sou profissional. Jamais poderia subtrair os direitos de um jogador por conta de uma insatisfação com o rendimento dele no campo. No caso de Arroz, eles contrataram errado, o jogador ficou muito tempo lesionado e depois eles quiseram corrigir o erro na hora da rescisão”, afirmou.

Joaquim Bezerra garante ter sido responsável por 35 rescisões. “Sempre adotei um critério técnico. Oferecia 30% do valor total da rescisão para poder chegar a 50% em alguns casos. Foi assim com todos. Consegui economizar em torno de R$ 450 mil para os cofres do clube. Jamais deixei que a amizade norteasse meu trabalho. O Santa Cruz está assim porque faltou profissionalismo. Amizade não pode ser critério”, alfinetou.