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Santa Cruz está embalado para jogar a Copa do Brasil

Tricolor estreia nesta quarta-feira na competição nacional, contra o Guarani-CE, e quer repetir o futebol do clássico para avançar

postado em 03/04/2013 08:28 / atualizado em 03/04/2013 08:41

Redação Superesportes /Diario de Pernambuco

RICARDO FERNANDES/DP/D.A PRESS - 14/3/13
A fase, enfim, é boa. Nada como uma vitória num clássico. O resultado diante do Náutico deu ao Santa Cruz e ao técnico Marcelo Martelotte o que eles procuravam desde o início da temporada: tranquilidade. E é no furor desse bom momento que o Tricolor entra na disputa de uma nova competição, a Copa do Brasil. Hoje, às 20h30, a equipe coral enfrenta o Guarani-CE, no estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte, pela primeira fase do torneio.

No mundo do futebol, porém, é preciso se afirmar a cada jogo. Torcedor tem memória e paciência curtas. Por isso, as calmarias costumam ser passageiras. Manter o bom momento é difícil e essa é, atualmente, a principal missão do Santa Cruz. Martelotte sabe bem disso. Trata-se de uma outra competição, é verdade. A Copa do Brasil tem um regulamento diferente, que influi no modo de jogar dos times. Mas a obrigação da vitória, e de jogar bem, continuam.

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Apesar do costumeiro discurso de respeito ao adversário, a possibilidade de eliminar o jogo de volta existe. Basta uma vitória por dois gols de diferença. Para o Santa Cruz, valeria uma folga antes do clássico com o Sport, pela última rodada do turno do Pernambucano. Significaria uma semana inteira para trabalhar e pensar já nas semifinais do Estadual.

O retrospecto do Santa Cruz fora de casa dá força à confiança dos tricolores. Em oito jogos longe do Arruda no ano, a equipe coral só perdeu um: justamente o primeiro da temporada, diante do Campinense, por 3 a 0. Desde então, são sete partidas de invencibilidade. O ponto alto, claro, foi a recente vitória sobre o Náutico, nos Aflitos. “A nossa vitória contra o Náutico não vale contra o Guarani, mas sim o que a gente mostrar em campo a partir de agora. A nossa atuação no clássico deve servir de parâmetro e não como acomodação”, alertou Martelotte.

Time

Martelotte foi forçado a fazer mudanças no time, que encaixou tão bem no jogo com o Náutico. Ele perdeu o zagueiro César, que se transferiu para o América-MG. No lugar dele, Renan Fonseca entra. Em compensação, o treinador tem a importante volta do volante Anderson Pedra, que retoma o lugar que foi de Tozo no clássico. No mais, o esquema com cinco homens no meio-campo e Dênis Marques isolado no ataque foi mantido.

Saiba mais

19 participações
94 pontos
46,0% de aproveitamento
68 jogos
27 vitórias
13 empates
28 derrotas
17 classificações e 19 eliminações (47,2% de apt. nos confrontos)

1ª fase    1999, 2003, 2007,
    2008, 2009 e 2012
2ª fase    1996, 2000, 2001,
    2002, 2006 e 2011
Oitavas
de final    1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005 e 2010