Léo Gamalho festeja fim do jejum de gols

Diante do Lagarto, na fase anterior da Copa do Brasil, Léo Gamalho mandou a bola para as redes, mas não via a cena se repetir desde então. O último gol do atacante havia sido marcado em 7 de maio: neste tempo, o Tricolor disputou nove jogos, os quais o centroavante passou em branco. Mas agora a estatística faz parte do passado. Autor dos dois gols que classificaram o time coral para a fase seguinte da competição, Gamalho comemorou o fim do período sem gols e, sobretudo, a vitória no Arruda e o avanço diante do Botafogo-PB, que havia eliminado o Goiás anteriormente.

“Todo mundo sabe que eu sempre perseverei, desde o início eu nunca desisti. Meus companheiros também estão de parabéns, porque era um adversário forte, uma equipe que eliminou o Goiás na fase anterior, então merece muito respeito, fico feliz com a classificação”, afirmou Léo Gamalho. “Jogador da minha posição tem que fazer gol, a cobrança é grande, então tenho que agradecer quem me apoiou, não só meus companheiros durante os treinamentos, mas os torcedores que me apoiaram na rua e a Deus”, acrescentou.

De acordo com o centroavante do Santa Cruz, ele nunca perdeu as esperanças de marcar e seguiu trabalhando firme durante os 78 dias de escassez - e também não procurou culpar terceiros pelo fato de não estar conseguindo colocar a bola nas redes. “Procurei aprender durante esse tempo. A gente não pode ficar murmurando, colocando a culpa nos outros. Primeiro eu faço o meu trabalho, depois eu espero a ajuda dos meus companheiros. Todo dia que levantava, procurava pensar que aquele era o dia. Não fiquei murmurando e agradeço por estar melhor que muitos. Tive saúde e não me machuquei”, refletiu.

Um porém na comemoração dos gols foi a ausência da torcida. O Santa Cruz disputou a partida em um Arruda com portões fechados por determinação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Gamalho lamentou o vazio nas arquibancadas, mas prometeu outra boa atuação diante da torcida, no próximo sábado contra o Ceará, pela Série B do Brasileirão. “Queria ter comemorado com a torcida, que vem em peso quando o Santa Cruz joga em casa. Até falei com o juiz no começo da partida, disse que ia ser mais fácil sem a pressão da torcida. Ele ia sentir até quando apitasse, porque eles jogam com a gente, mas no próximo jogo eles estarão de volta e vou procurar dar o meu melhor novamente”, prometeu.