Santa Cruz

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À espera de resposta de Grafite, Santa Cruz tenta também contratar um jogador estrangeiro

Presidente segue no aguardo de Grafite, mas vê Al-Sadd como entrave no negócio

postado em 26/06/2015 11:55 / atualizado em 26/06/2015 11:57

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Guilherme Verissimo/Esp DP/DA Press
Havia a expectativa de Grafite ser confirmado já nesta sexta-feira como novo reforço do Santa Cruz. Mas o presidente Alírio Moraes, tratando a transferência com complexidade, ratifica que a resposta do atacante só será dada na próxima semana. Com proposta para renovar com o Al-Sadd e com sondagens de outros times brasileiros, resta aos corais esperarem. Enquanto isso, a diretoria busca também outro jogador de renome para reforçar o grupo. E seria um estrangeiro.

"A ideia é trazer outro atleta de referência, de peso. Queremos reforçar ainda mais o nosso elenco. Pode ser, sim, alguém de fora do país", indicou Alírio Moraes, sem citar nome, posição ou a naturalidade específica do jogador.

Embora tenha conseguido verba com investidores para bancar a transferência (valores de "luvas" e premiações) dele e de Grafite, o presidente tricolor, porém, segue condicionando a vinda destas peças à ajuda da torcida para que os salários de tais atletas de renome sejam pagos sem traumas.

"Considerando que a gente consiga um contrato de um ano com estes jogadores, precisaríamos de uma média de 20 mil sócios em dia para pagarmos, sem problemas. Pedimos que os torcedores se associem e que mantenham um nível de frequência nos jogos do Santa Cruz", endossou o presidente. O Tricolor, vale lembrar, tem atualmente apenas 5 mil associados.

Especificamente sobre a vinda Grafite, Alírio continua otimista. Contudo, pondera e enxerga ainda como entrave a possível permanência dele no futebol do Catar. "Provavelmente, vamos ter uma resposta dele só entre terça e quarta-feira. É natural que um jogador estando vinculado a outro clube fora do Brasil e que tenha uma vida construída lá fora, demore para concretizar este projeto de retorno. Envolve questões familiares, patrimoniais...", declarou. "É um processo complexo. Fora a questão financeira, há uma discrepância daquilo que o seu clube lhe oferece com a nossa proposta. Agora, não há nada há fazer se não esperar", emendou.