Santa Cruz

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Fred fala em retomada da confiança no Santa Cruz, porém não enxerga favoritismo no clássico

Após encontros no Estadual, goleiro prevê jogo mais difícil contra o Náutico

postado em 08/07/2015 18:40 / atualizado em 08/07/2015 18:40

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Paulo Paiva/DP/D.A Press.
Fred não aponta Ricadinho como responsável pelo mau momento vivido pelo Santa Cruz no começo da Série B. Mas afirma que o time voltou a acreditar em si sob o comando de Marcelo Martelotte, que segue invicto após o seu retorno ao clube - com um empate e três vitórias na Segundona. Surfando na onda da boa fase, o camisa 1 já comenta o próximo compromisso do Tricolor. No próximo sábado, contra o Náutico, na Arena Pernambuco, o goleiro espera que os corais mantenham o retrospecto. Em contrapartida, diz que não há favorito no confronto.

O goleiro tricolor, aliás, ganhou a posição de titular justamente no primeiro duelo do ano com os alvirrubros. Na ocasião, vitória do Santa Cruz por 2 a 1, na Arena, pelo hexagonal do Campeonato Pernambucano. Na rodada seguinte, empate sem gols entre os clubes no mesmo palco. Fred agora prevê mais dificuldades desta vez.

"Um time que está em cima na tabela, como o Náutico está, não chegou lá por acaso. Tem qualidade. É um time bem postado, que sai forte para os contra-ataque", declarou, embora evite prever resultados. "Num clássico, não vejo favoritismo. Como o nome diz, é Clássico das Emoções. O time que colocar mais emoção vai sair vitorioso."     

Para conquistar estes três pontos frente ao rival, Fred apega-se ao bom momento do Santa. "Começamos muito mal a Série B. A diferença agora é a confiança. Quando as coisas começam a dar certo, a confiança volta. Fazíamos bons jogos, mas sem os resultados, a confiança ia caindo", afirmou.

"Quando muda treinador, muda tudo. Jogadores que não são aproveitados começam a ter outra perspectiva e quem vinha jogando se motiva para continuar atuando. Aconteceu isso com Martelotte. Zerou tudo depois que ele chegou. Com a chegada de Martelotte, aliviou a pressão. A continuidade do treinador eé boa a longo prazo. Mas a troca, naquele momento no Santa, foi importante pela motivação", acrescentou.