Santa Cruz

SANTA CRUZ

"Alegre" sob comando de Martelotte no Santa Cruz, Luisinho rejeita rótulo de "12º jogador"

Atacante negou problemas de relacionamento com o técnico no seu ex-clube

postado em 10/07/2015 08:20 / atualizado em 10/07/2015 08:22

Pedro Galindo /Especial para o Diario

Nando Chiappetta/DP/D.A Press
Desde que chegou ao Santa Cruz, Luisinho participou de três das quatro partidas do time na Série B. Jamais, entretanto, começando como titular: em todas elas, ele foi acionado no segundo tempo. E vem agradando. Logo no seu primeiro jogo, contra o Ceará, foi importante no lance em que Waldison colocou o Tricolor na frente pela 3ª vez. Nesta terça-feira, fez uma linda jogada individual que culminou na assistência para o gol da vitória, de Anderson Aquino. Mas o atacante quer mais: um lugar entre os titulares do time coral.

Foi o que o atacante deixou claro na entrevista coletiva desta quinta-feira, no Arruda. Ele rejeitou o rótulo de "jogador de segundo tempo", e se disse preparado para assumir um lugar no time. "Acredito que 12º jogador, não. Em todas as últimas partidas eu não entrei de titular, porque a gente sabe que tem que respeitar as decisões de Martelotte e de quem está no grupo há algum tempo. Mas eu quero buscar meu espaço e também ser titular porque todo jogador quer jogar, então eu tento aproveitar os minutos que eu venho tendo da melhor maneira possível, impor tudo o que sei e a forma que gosto de jogar", afirmou.

Apesar de mostrar toda essa motivação para achar seu espaço no onze inicial do Santa Cruz, Luisinho lembrou que sua intenção não é pressionar o técnico, responsável pelas escolhas para o time. Nem tampouco os atletas que já estão no clube há mais tempo. Essa questão, como todo jogador diz, a gente deixa pro treinador porque ele que escala e sabe a melhor opção pra cada jogo. Lógico que eu estou preparado, se acaso eu tiver uma oportunidade. Respeito qualquer seja a decisão, mas eu estou preparado", declarou o atacante.

Boa relação
A contratação de Luisinho foi uma indicação de Ricardinho. Eles mal chegaram a trabalhar juntos, já que o técnico foi demitido pouco depois de sua chegada. E o substituto escolhido para o cargo foi justamente Marcelo Martelotte, que havia sido seu treinador no Atlético-GO, mas que não vinha lhe dando espaço por lá. Por todo esse histórico, o jogador fez questão de esclarecer que não tem problemas de relacionamento com o comandante tricolor.

"Quando eu estava para sair de lá, a gente teve uma conversa. Ele falou que contava comigo no grupo, só que não contava comigopor decisões do diretor de lá. Eu saí de lá de bem com ele e, quando soube que ele vinha pra cá, fiquei alegre, porque terminei lá jogando com ele. A gente não teve problema nenhum. Quando a gente tem tempo e espaço, sempre conversa. Espero que ele possa se dar bem aqui no Santa Cruz, e eu também", explicou.