Santa Cruz

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Ataque sem Aquino, 2 centroavantes, 5 meias: Veja como o Santa Cruz pode jogar com Grafite

Superesportes destrincha alternativas de Martelotte para montar o time com o reforço

postado em 20/07/2015 08:00 / atualizado em 20/07/2015 18:05

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Rafael Martins/ Esp.DP/D. A Press
Passados exatos 20 dias da contratação de Grafite, o atacante começa, enfim, a treinar com os demais jogadores do Santa Cruz nesta terça-feira, no Arruda. Para reestrear pelo time, no entanto, o atleta precisará ainda de cerca de uma semana para recondicionar.  A última vez que ele jogou foi ainda em 23 de maio - quando o seu ex-clube no, o Al Sadd, venceu o El Jaish por 2 a 1 se sagrou campeão da Copa do Emir. São, portanto, quase dois meses sem atuar numa partida oficial. Com documentação em trâmite na CBF para ser regularizado, o ex-seleção brasileira tem a expectativa de vestir a camisa 23 do Tricolor em 8 de agosto, quando os corais recebem o Botafogo, daqui a quatro rodadas na Série B do Campeonato Brasileiro.

Embora Marcelo Martelotte prefira ainda não falar abertamente na estreia do experiente centroavante e queira elevar o moral de quem estar atuando, é certo que o reforço tem um lugar cativo entre os titulares. Mas quem sairia do time para dar lugar a Grafite? Que tipo de mexidas o técnico pode promover a fim de arrumar um espaço para o atacante? Como o Tricolor passaria a jogar? O Superesportes destrincha quais são alternativas do treinador.

O time com dois centroavantes
Em todos os seis jogos com Martelotte, Anderson Aquino atuou como centroavante - seja no 4-4-2 ou 4-5-1. Tornou-se assim co-artilheiro da Série B e só não fez balançou as redes em uma destas partidas. A posição, porém, é justamente a que Grafite ocupa. O técnico, por sua vez, pode não mexer em Aquino e colocar Grafite também como um segundo homem de referência. Os meias ganhariam mais liberdade para encostar no ataque.

Um ataque tradicional

A idade - 36 anos - não permitiria que Grafite atuasse pelos lados. Fugiria também da característica em que ele sempre obteve sucesso na carreira. Mas Martelotte poderia, sim, deixar Anderson Aquino nas beiradas (algo que o atacante já fez, inclusive no Santa Cruz), ao passo que o Grafite permanece encravado na área. O problema é que Aquino não tem velocidade suficiente para tal função.

Aquino é recuado e time segue no 4-5-1
Conforme testa por vezes em alguns treinos, Martelotte pode deixar Aquino atuando como um terceiro homem da armação. Para tanto, um meia perderia a posição. João Paulo (ou Daniel Costa - que entrou na disputa por vaga), Renatinho ou Lelê teriam suas posições ameaçadas. Seguiria-se no esquema com cinco meias. O agravante é que Aquino pouco rende assim. Em contrapartida, a equipe ganha na marcação no meio-campo.

O básico
Se quiser fazer o básico, não deslocar peças, tampouco mexer na formação do Tricolor, o treinador coral, simplesmente, sacaria Anderson Aquino e colocaria Grafite em seu lugar. Teria ainda mais liberdade para montar o seu meio-campo. Ignoraria completamente, no entanto, todo o retrospecto recente de Aquino, goleador do Santa Cruz na temporada com 11 gols.