Santa Cruz

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Frio na barriga, dia a dia no Santa e surpresa com mobilização: Grafite fala antes de estreia

Às vésperas de reencontro com torcida, atacante diz ter medo de não retribuir apoio

postado em 04/08/2015 19:40 / atualizado em 04/08/2015 19:43

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Guilherme Verissimo/Esp DP/DA Press
Grafite deu a segunda entrevista após o seu retorno ao Santa Cruz. Depois da apresentação oficial, ainda em 1º de julho, o atacante voltou a falar com a imprensa nesta terça-feira. Às vésperas da reestreia pelo clube, agendada para o próximo sábado, o ídolo coral comentou a expectativa de voltar a vestir a camisa coral. Não escondeu a ansiedade. Garantiu que a convivência com os demais jogadores é a melhor possível a ainda se mostrou supreso com a mobilização que tem causado na torcida, que voltou a se associar e promete lotar o estádio contra o Botafogo. Confira, em tópicos, a entrevista do centroavante.

Surpresa com mobilização da torcida
"Eu não tinha noção do que hoje eu represento para o Santa Cruz. Há realmente uma grande movimentação, de sócios se cadastrando, de torcedor comprando ingresso. Eu fico contente em representar tudo isso para o clube, para o estado de Pernambuco. Recebi cumprimentos de muitas pessoas, celebridas, pessoas do meio político e artístico. Está sendo muito gratificante. Não tinha noção da grandiosidade dessa minha volta. Espero retribuir da melhor maneira possível."

Sem oba-oba com reestreia
"Lógico que é normal este foco em cima de mim, mas o jogo é do Santa Cruz contra o Botafogo. Tem todo esse contorno da minha volta, mas procuro pensar só Botafogo. É um jogo de festa, mas essa festa tem que ser só do lado de fora, para o torcedor. Para nós jogadores, comissão técnica, estamos fazendo um trabalho bem feito para focar só no jogo."

Frio na barriga
"Hoje (terça-feira) pela manhã, eu estava em casa vendo tevê e vi a movimentação para o jogo. Vejo outdoors na cidade e dá um frio na barriga. É uma emoção diferente. Mesmo tendo jogado na Seleção Brasileira, na Europa, no Oriente Médio, mas aqui no Santa Cruz está tudo sendo como se fosse a primeira vez. Dá até um certo medo não retribuir esse carinho."

Convivência com os jogadores

"O pessoal me recebeu super bem. Estou me sentindo em casa, não estou me sentindo um estranho. É bom voltar a ter aquela resenha com os jogadores. O que senti mesmo foi o ritmo. O ritmo de treinos é muito intenso, diferente do Oriente Médio. Fazia tempo que eu não tinha essa intensidade nos treinamentos. Os caras (atletas) estão me ajudando da melhor forma possível."

Possível dupla com Anderson Aquino
Acompanhei os jogos do Santa Cruz desde a minha volta de Dubai. Aquino jogou numa posição que não é dele, de centroavante de área. Nos movimentamos juntos (no treino desta terça-feira), trocamos passes. Eu não gosto de ficar parado de dentro da área. Lógico que vou ser mais de área. Se jogarmos juntos, a princípio para este jogo, vai ser com ele mais na base da conversa e da superação.