Com Santa Cruz no G4, Martelotte entende que jogou responsabilidade para adversários diretos

O técnico Marcelo Martelotte não se apega muito ao fato de estar no G4. Espera, sobretudo, estar entre os quatros melhores na última rodada da Série B para poder garantir a subida à Primeira Divisão. Mas o treinador do Santa Cruz também entende as vantagens de estar na área mais cobiçada da competição. Isso por que, mesmo com um jogo a mais que os adversários diretos e com a possibilidade de a condição ser apenas provisória, crê que os seus concorrentes vão agora entrar em campo no próximo sábado pressionados para voltarem à zona de acesso do campeonato.

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Dois times podem tirar o Santa Cruz do G4 caso vençam as suas respectivas partidas. O primeiro é o Bahia, que tem o clássico contra o Vitória, na Arena Fonte Nova. O outro é o América-MG, que visitará o Mogi Mirim. O Paysandu, com duelo agendado com o Atlético-GO, no Serra Dourada, pode ainda ultrapassar os corais na tabela. Martelotte entende que, depois de o seu time ter se alçado ao grupo dos quatro mais bem colocados, a responsabilidade pelo G4 foi transferida para os concorrentes.

"Essa é a única vantagem de jogar antes de todo mundo, na terça, quando se vem de um jogo desgastante. Joga-se a pressão para os adversários que vão jogar no sábado. Lógico que a nossa vitória (por 3 a 1, contra o Bragantino, no Arruda) nos coloca numa posição de antecipar uma colocação e que os adversários agora terão que buscar. A vitória foi fundamental", declarou.