SANTA CRUZ
Mendes considera melhora do Santa Cruz após trocas de Vitor e Daniel Costa, mas lamenta 2 a 1
Apesar da falha do goleiro Cássio no gol de honra coral, treinador deu méritos à sua equipe no lance e também valorizou advérsario de orçamento muito maior
postado em 26/06/2016 00:20 / atualizado em 26/06/2016 00:25

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Ao perceber que o adversário paulista começou o jogo melhor, Mendes viu logo a necessidade de mexer. Na lateral direita, por exemplo, depois de Vitor ter falhado nos dois gols do Timão, chegou a pedir para o reserva Mário Sérgio aquecer ainda durante o primeiro tempo. Mesma lógica aplicada a Daniel Costa, cuja atuação fez o técnico colocar um jogador de ataque no lugar para ajustar o Santa Cruz antes do início dos 90 minutos finais.
“Daniel Costa não estava centralizando como deveria, como um terceiro homem do triângulo ofensivo. Coloquei Wallyson, que não é um meia, mas entende muito melhor o jogo. A equipe cresceu. Mário Sérgio não deu espaço que o Vitor estava dando. Então, equipe começou a render, crescer e fizemos um gol. Tivemos volume de jogo, posse de bola e finalização. Infelizmente a bola não entrou”, avaliou Mendes.
Apesar deste crescimento, o gol tricolor só aconteceu a partir de uma falha individual do goleiro Cássio. O treinador, porém, não tratou o lance como causuístico e preferiu dar méritos a essa sua equipe mais efetiva na etapa final no lance do gol de honra. “Acho que foi mais mérito nosso que demérito deles. Começamos a construir, a crescer, tivemos situação do gol, do empate. O gol aconteceu por falha porque pressionamos aquela falha”, afirmou
Abismo orçamentário
Buscando mais palavras para justificar mais um revés, Mendes valorizou também o Timão. Argumentou que poderio financeiro do adversário em relação ao Santa foi preponderante. “Sem dúvidas nenhuma, o Corinthians jogando em casa é forte. Tem um poderio orçamentário diferente do nosso, jogadores de bom nível.” Por isso, valorizou também os seus atletas."A entrega dos jogadores tem sido boa. Jogadores são seres-humanos, não são máquinas. Cansa-se."