Ao contrário de antecessor, Doriva relativiza falta de CT no Santa Cruz: "A gente tem campo"

Uma das queixas de Milton Mendes, e que contribuíram para que pedisse demissão do Santa Cruz, era a falta de um local adequado para que treinar a equipe. Em outras palavras, queria que a construção centro do treinamento tricolor, uma antiga promessa da gestão, saísse do papel. Desejo que evidenciava desde os seus primeiros dias no clube. Ao contrário do ex-técnico coral, o recém-chegado Doriva preferiu relativizar a falta de um CT.

Com o dinheiro das cotas de televisão ainda retido na Justiça do Trabalho por causa de dívidas do passado, o início das obra no terreno do futuro CT (que margeia a PE-016, em Camaragibe, e chega até o bairro da Mumbeca, em Paulista) não tem data prevista. Quando Milton Mendes era treinador da equipe, a diretoria chegou a oferecer o estádio Ademir Cunha, em Paulista, para receber os treinamentos do Santa. Sugestão rejeitada pelo antigo comandante. Doriva, por sua vez, não se incomoda em seguir treinando no Arruda.

“A gente sabe que o CT é importantíssimo, mas o Santa é uma equipe que tem se reestruturado. Com certeza, isso aí, com menos ou mais tempo, vai ser viabilizado pela diretoria, que está se empenhando em buscar essas alternativas. Mas não vejo problema porque a gente tem um campo, a gente tem um estádio”, disse o técnico.

Estrutura
Doriva não deixou de elogiar o resto da estrutura que viu no Arruda, reconhecendo que parte dela foi graças a Milton Mendes, que encabeçou a ampliação dos departamentos de fisiologia e análise de desempenho, além de ter indicado novos programas para acompanhar o rendimento dos jogadores, como o catapult. “Eu, que estou chegando agora, fiquei surpreso. Aqui tem uma estrutura muito boa. O Milton deixou um legado bacana, mostrou muitas coisas que eram carências e o clube se esforçou em comprar esses equipamentos.”