Santa Cruz

SANTA CRUZ

Doriva reforça obrigação do Santa Cruz em retomar vitórias na Série A: "Chegou no limite"

Com o time sem vencer nas últimas sete rodadas no Brasileiro, treinador coral julga que não há mais espaço para o Tricolor tropeçar no campeonato

postado em 06/09/2016 18:32 / atualizado em 06/09/2016 19:15

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Julio Jacobina/DP
O técnico Doriva comandou o Santa Cruz em dois jogos da Série A até aqui. Saiu derrotado em ambos: Cruzeiro (2 a 0, no Mineirão) e Fluminense (1 a 0, no Arruda). Antes disso, o Tricolor já vinha de cinco rodadas sem ganhar na competição. Hoje, somando-se sete partidas longe das vitórias no Brasileiro, é o segundo time de pior sequência. Só perde para o Internacional, com 14 confrontos de jejum. Encarregado da missão de deixar a zona de rebaixamento, o treinador coral julga que o Santa Cruz atingiu o seu limite de partidas sem ganhar.

O Santa Cruz está estacionado na vice-lanterna e cinco pontos atrás do time imediatamente mais bem posicionado na tabela, o Figueirense. Seis de sair do Z4. Por isso, Doriva considera que não há mais espaços para tropeços na Primeira Divisão. “Precisamos reagir, isso é evidente, e a gente sabe que não da mais para esperar. Chegou no limite, a gente tem que buscar esses pontos o mais rápido possível.”

Para não ficar ainda mais para trás, com o time motivado pela classificação às oitavas de final da Copa Sul-Americana, o comandante espera vitórias nesta quarta-feira, contra a Chapecoense, como também nos dois jogos em sequência na capital pernambucana pela Série A: Sport (na Ilha do Retiro) e Atlético-PR (no Arruda). Precisa desses triunfos para o Santa "voltar ao campeonato".

“Pelo fato da gente ter aí uma sequencia de jogos aqui em Recife, é o momento da gente reagir. Então, estamos planejando passo a passo. Ponto a ponto. Para que primeiro a gente consiga encostar, tirar essa distância que a gente infelizmente tem hoje aí de alguns pontos atrás. Primeiro a gente precisa entrar no campeonato para depois almejar sair (do Z4)”, disse, sem fazer matemática para a permanência na elite.