Santa Cruz

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Árbitro relata ofensas de dirigente do Santa Cruz após partida contra a Chapecoense, na Arena

Jomar Rocha teria dito que o juiz Sávio Pereira Sampaio "veio para roubar"; diretor negou ofensas e estuda a possibilidade de entrar com uma ação penal contra o árbitro

postado em 08/09/2016 09:29 / atualizado em 08/09/2016 11:46

Redação Superesportes /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP

Atualizada às 11h33
Após a partida entre Santa Cruz e Chapecoense, o diretor de futebol do Tricolor, Jomar Rocha, teria proferido fortes palavras em direção ao árbitro Sávio Pereira Sampaio, do Distrito Federal. Ao menos, é o que consta na súmula publicada no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com o juiz, ainda nas dependências da Arena de Pernambuco, Jomar o teria xingado e dito que ele "veio aqui para roubar".

Denunciada pelo árbitro na súmula, a atitude do dirigente é passível de punição. Por sinal, dois dias antes do confronto entre pernambucanos e catarinenses, o presidente da Chapecoense, Sandro Pallaoro, foi multado em R$ 20 mil e suspenso por 90 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Após uma partida contra o Palmeiras, o cartola insinuou, em um programa da TV Bandeirantes, um favorecimento da arbitragem ao clube alviverde.

O artigo do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) em que foi incluso o dirigente catarinense foi o 243-F, que pune aquele que "ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto". Ao réu, cabe uma suspensão de até 90 dias e uma multa que varia de R$ 100 a R$ 100 mil.

Diretor nega e estuda ação penal

Em contato com a reportagem do Superesportes, o diretor Jomar Rocha negou veementemente que tenha proferido as referidas ofensas ao árbitro. Seu advogado, Thiago Vasquez, ainda disse que o dirigente avalia a possibilidade de entrar com uma ação penal privada contra Sávio Pereira.

"Ele me deixou claro que o que foi anotado na súmula não procede de forma alguma. Uma série de pessoas que estavam junto, integrantes da comissão técnica, corpo de seguranças, viram que em momento algum ele proferiu as palavras. A preocupação de Jomar é justamente que, além de diretor de futebol do clube, ele é um pai de família, um servidor público e tem um nome a zelar", explicou Vasquez.

Confira abaixo o que relatou o árbitro na súmula:
CBF/Reprodução
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