Sem muito tempo para formar um grupo desde que foi contrato, Eutrópio trouxe 12 reforços e julga que o seu trabalho junto à diretoria foi “positivo” até aqui. "Quando chegamos aqui, o momento era muito difícil. Era uma equipe totalmente desmontada, vinda de um processo desgastante de rebaixamento. Criamos critérios, estabelecemos até 15 prioridades, respeitando muito questão financeira. Estou satisfeito pelo curto espaço de tempo que vieram os reforços", pontuou.
Sem perder tempo, o técnico quer dar os seguintes e necessários passos para obter sucesso na temporada. "Há 12 dias, não tínhamos uma equipe. Hoje temos uma equipe, temos um esboço. Dentro disso, são dois objetivos: condicionar os jogadores e conhecê-los, fazendo com que eles se conheçam." Um goleiro reserva; um meia, que pode ser Bady; além de um atacante, são as posições que o clube ainda busca no mercado.
Eutrópio vem estimulando o entrosamento e também a liderança dos seus comandados com uma prática que exerce há dez anos e que garante eficácia. No jogo-treino contra a Agap e no amistoso, por exemplo, deixou-os sós em campo para que identificassem sozinhos as falhas da equipe. "Muitas vezes os problemas são resolvidos por eles lá dentro, não só pelo treinador", afirmou.
A redução dos problemas físicos de algumas peças não passa diretamente por Eutrópio, mas por sua comissão. Pede compreensão da torcida até que os jogadores cheguem ao nível ideal. "A qualidade eles têm. Alguns (jogadores) vêm de férias, alguns vêm de período inativo até mesmo de antes das férias. Temos que ter paciência, mas a certeza que, se vieram, é porque já mostraram serviço em outros clubes."