Santa Cruz

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Único titular no ataque, Éverton Santos comenta 'artilharia improvável' no Santa

Com três gols marcados, atacante conta com a confiança de Vinícius Eutrópio

postado em 10/02/2017 21:20 / atualizado em 10/02/2017 22:40

Ricardo Fernandes/DP
O processo de construção da equipe titular do Santa Cruz é um retrato fiel do discurso de Vinícius Eutrópio: da defesa para o ataque. O setor ofensivo é justamente o que ainda se mantém indefinido, à exceção de uma única peça. Éverton Santos não foi contratado para ser o ‘camisa nove’ coral, mas reclamou o posto de goleador. Único entre os avançados a entrar de frente nas cinco primeiras partidas da temporada, já marcou em três oportunidades e se tornando o ‘artilheiro improvável’ do time, aumentando ainda mais a sua confiança junto ao treinador.

Apesar do bom início, já alcançando a mesma quantidade de gols marcados no último ano pelo Figueirense, Éverton Santos mostra tranquilidade com a marca. “Não projeto número de gols. Acontece natural. No ano passado, não tive uma sequência de jogos como essa. A confiança vem crescendo. Procuro evoluir a cada jogo para poder ajudar mais a equipe”, afirma.

Mesmo começando bem a temporada, o avançado reconhece que pode render mais, mas aponta lesões “Tenho muito a melhorar ainda. Ano passado, tive três lesões que me prejudicaram muito na pré-temporada. Ao longo dos jogos a minha parte física tem melhorado e eu tenho evoluído. Com os gols, é natural que a confiança também evolua. Espero dar continuidade no meu trabalho.

O atacante julga que o rendimento do Tricolor pode crescer como um todo, desde os onze atletas até o próprio treinador. “Acho que pode melhorar em tudo. Tanto na parte física, com os jogos, como na parte técnica dos jogadores e a tática também do professor.” E aponta para os primeiros passos. “A gente tem melhorado e vai se conhecendo em todos os aspectos.”

Boa relação
Juntos no terceiro clube diferente, Éverton Santos ainda retribui a moral que recebe do treinador. “Vinícius me conhece não é de hoje. Já trabalhei com ele no Fluminense e no Figueirense. A confiança é recíproca. Foi a convite dele que vim para cá. Sabe da minha capacidade”, disse, antes de valorizar seu esforço pessoal. “Em momento algum baixei a cabeça e continuei trabalhando. Sabia que no momento certo as coisa iriam acontecer. Era preciso sequência para que a minha melhora pudesse vir. Sempre acreditei nisso e as coisas estão acontecendo.”