Santa Cruz

SANTA CRUZ

Em baixa no Atlético-PR, Grafite vai reencontrar o Santa Cruz na Copa do Brasil

No Furacão, veterano conviveu com lesão e voltou à titularidade só no último jogo; após oito partidas, camisa 23 só fez um gol pelo time paranaense

postado em 20/04/2017 13:00 / atualizado em 20/04/2017 14:39

Atlético-PR/Site oficial
Quis o destino reunir novamente o Santa Cruz e Grafite. Nesta quinta-feira, o sorteio da Copa do Brasil colocou o Atlético-PR, atual clube do camisa 23, como adversário coral nas oitavas de final. Com três passagens no Arruda ao longo da carreira, o centroavante veterano ainda busca um bom futebol no Furacão. Independentemente de como estará daqui para os dias dos jogos, certo é que o reencontro vai mover as duas partidas entre os clubes, cujas datas ainda não foram definidas.  

Após lesão na panturrilha, Grafite voltou à titularidade do time paranaense só no último domingo, quando venceu o Londrina por 2 a 1, nas semifinais do Estadual. Nesta temporada, o atacante de 38 anos esteve longe de convencer. Depois de ter participado de oito jogos no ano, sendo sete como titular da equipe, conseguiu apenas fazer um gol: no 1 a 0 sobre o colombiano Millionarios, na Arena da Baixa, pela Copa Libertadores da América. 

Ricardo Fernandes/DP
Grafite, que tinha contrato vigente com o Santa Cruz até dezembro deste ano, necessitaria de uma redução salarial para seguir no clube na Segunda Divisão. Com oferta do Furacão, teve o seu contrato rescindido para amenizar as dívidas que o Tricolor mantinha com ele e deixou de integrar o elenco da Cobra Coral antes da última rodada da Série A de 2016. 

Histórico no Santa Cruz
Ídolo da torcida, Grafite encerrou a sua história no Tricolor com 47 gols espalhados em 108 jogos. Chegou no clube em 2001, com 22 anos. Embora criticado por perder gols naquela Série A, acabou vendido ao Grêmio por R$ 1 milhão, na oitava maior transação do futebol local até então. Retornou no ano seguite para disputar a Segunda Divisão de 2002 e obteve maior destaque.

Ao voltar ao Arruda na reta final de sua carreira, em 2015, já com a participação em uma Copa do Mundo e com o status de craque da Bundesliga, Grafite acertou o maior contrato já visto no Tricolor, de R$ 166 mil mensais, aumentado para cerca de R$ 200 mil no ano passado. O investimento pesado na repatriação gerou resultados imediatos, tendo na sequência o acesso à elite, o inédito título do Nordestão e o bi estadual. No último Brasileirão, porém, ele viveu uma má fase, chegando a 15 jogos de jejum, mas ainda chegou em dezembro como vice-artilheiro do campeonato.