“Tivemos um volume de jogo do começo ao fim. Isso me deixa satisfeito. Às vezes, tem um bom volume no primeiro tempo e não tem no segundo ou inverte. Nós, treinadores, sempre procuramos só esse equilíbrio. Mesmo depois dos 3 a 0, procuramos o quarto gol. Foi uma vitória muito boa pelo começo do trabalho”, analisou.
Givanildo teve apenas um treinamento coletivo desde que foi anunciado e comentou que não teve muito o que fazer dentro de campo. Ajustou um ponto ou outro e revelou que a estratégia foi mais na base da conversa do que tentando mostrar algo na prancheta.
“É uma vitória importante, não só para mim, por ter sido uma estreia, mas pelo tempo de trabalho que tivemos. Só tinha visto lances da última partida e a gente procurou conversar mais do que trabalhar. Nessa conversa, acho que eles assimilaram alguma coisa. Mostrei que poderíamos subir mais na tabela do que entrar no Z4. É Z4 que se chama, né? Conseguimos fazer três gols no Brasil-RS, um time que já tinha enfrentado pelo Ceará e tem uma marcação muito forte”, comentou.
Um dos poucos pontos que Givanildo alterou durante a partida foi o posicionamento dos pontas. No treinamento coletivo da última quarta-feira, o técnico já tinha invertido André Luis e Augusto algumas vezes e repetiu a estratégia após observar que o furo do bloqueio não estava funcionando.
“Tivemos um coletivo e nesse coletivo teve uma hora que inverteu. Pelo André ser canhoto, tem muitos times atuando assim. Ele até merecia o gol pela maneira que arrumou e chutou a bola. O Augusto não estava conseguindo tomar vantagem no lateral-esquerdo e por isso inverti. Também tivemos uma boa partida do João (Paulo), que teve uma grande movimentação”.
Givanildo Oliveira agora terá que trabalhar mais ainda na base da conversa. O técnico terá apenas três dias até o próximo duelo do Santa Cruz e dificilmente comandará algum coletivo até o jogo contra o Luverdense, terça-feira, às 21h30, no estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde.