"A gente está fazendo a nossa parte, mas parece que tudo conspira contra", disse o atacante Grafite
Para ainda se livrar do rebaixamento, o Santa Cruz precisa somar 14 pontos dos 18 ainda em disputa nas seis rodadas finais da Série B (77,7% de rendimento). Para isso, inevitavelmente vai precisar melhorar seu desempenho ofensivo. Algo reconhecido pelos próprios atacantes corais após o empate do último sábado, com o Luverdense, no Arruda, por 0 a 0.
Artilheiro do clube no ano passado, mas vivendo uma seca de gols na atual temporada, com apenas três marcados, o atacante Grafite disse desconhecer o motivo do fraco desempenho ofensivo da equipe, que balançou as redes 31 vezes na Série B. Média de menos de um gol por partida.
"É difícil. Eu estava falando com Bruno Paulo que a gente não sabe o que está acontecendo. Trabalhamos a semana inteira e a bola não entra ou bate na trave. A gente está fazendo a nossa parte, mas parece que tudo conspira contra. A vitória (contra o Luverdense) era fundamental para escapar da Série C, mas está muito difícil. Muito complicado", lamentou o camisa 23.
Companheiro de ataque coral, o atacante Ricardo Bueno reconheceu a necessidade de aprimoramento na hora de colocar a bola nas redes adversárias. Contra o Luverdense, foi do jogador as melhores chances do Santa Cruz. Incluindo uma bola no travessão, aos 47 minutos do segundo tempo.
"Estamos em uma fase que temos que chutar 50 bolas para fazer um gol. Mas se for para tirar o Santa Cruz dessa situação vamos fazer", finalizou.
