“Lógico que, a partir do momento que você divide suas atenções, acaba fazendo com que você se desconcentre do seu dia a dia de trabalho e não é o ideal. Mas acredito que esse grupo tem dado uma boa resposta apesar de todos os problemas. Fico tranquilo em relação ao empenho e à dedicação. Apesar de tudo isso, o time tem trabalhado e pensado na sequência do campeonato. Preparei a equipe com todo esse cenário”, afirmou, antes da viagem para Minas Gerais.
Sem tempo para treinar e com os mesmos desfalques da última partida, Martelotte deve manter a equipe que atuou contra o Vila Nova no Serra Dourada. Apesar ter como novidade o retorno de Derley, ele agradou do que viu nos dois últimos jogos quando atuou no 4-3-3.
“A tendência é essa (que o time e a formação sejam repetidos). Entendo que o time esteja bem e a análise não é do resultado, mas sim do desempenho da equipe. Tivemos boa atuação contra o Náutico e contra o Vila Nova. Jogamos muito bem após a entrada do Grafite também e fomos bem com dois atacantes e duas linhas de quatro. São situações que posso utilizar durante o jogo”, explicou.
A grande mudança deveria ser o retorno de Derley à cabeça de área, mas o técnico preferiu não dar pistas sobre essa possibilidade. Elogiou o desempenho do trio formado por Wellington Cezar, Thiago Primão e João Paulo e declarou que pode mantê-los. “A volta (de Derley) não é natural. Vou decidir ainda. Gostei muito do meio de campo contra o Vila Nova e posso manter os três que jogaram contra o Vila Nova.”
A saída de Derley do time seria algo surpreendente já que ele foi titular nos 19 jogos que disputou pelo Tricolor em 2017. Assim, é provável que o time coral seja o seguinte: Julio Cesar; Walber, Anderson Salles, Guilherme Mattis e Yuri; Wellington Cezar, Thiago Primão (Derley) e João Paulo; Bruno Paulo, André Luis e Grafite.