“Nós fizemos um jogo equilibrado. Talvez o 3 a 1 seja mais consequência de desatenção do que de uma superioridade de algum dos lados. Eu vejo que os oito minutos iniciais do segundo tempo acabaram comprometendo a partida como um todo, mas também não posso deixar de enxergar coisas boas que aconteceram no jogo, em especial, pelo nível de enfrentamento. Não dá para comparar o jogo contra o Bahia com qualquer outro adversário que nós enfrentamos. Existe uma distância muito grande e ela é orçamentária, estrutural… Então, temos que enxergar que existe um oponente e não tirar o mérito deles”, afirmou o treinador.
Com os desfalques de Pipico e Neto Costa, que foi expulso na primeira rodada da Copa do Nordeste contra o Treze-PB, o técnico coral precisou promover a estreia do atacante Jô no time titular e elogiou a partida do ponta que veio do Londrina. “O Jô entrou pela esquerda fazendo o que ele faz normalmente. É um jogador de corredor que acompanha até o final e que chega com força na frente. Hoje, ele foi muito feliz na jogada de inversão em cima do Nino, que gerou o gol, coisa que nós trabalhamos no treino de ontem na Arena. Tenho certeza que é um cara que vai nos ajudar muito na sequência”, comentou Leston.
Outro desfalque bastante sentido foi o do lateral Bruno Ré. Seu substituto Raphael Soares sofreu com as constantes investidas de Nino Paraíba e Artur pela direita, principal setor ofensivo do Bahia ao longo da partida. Leston isentou o estreante de culpa e falou sobre a responsabilidade do sistema defensivo como um todo.
“Eu não posso ser covarde e atribuir à troca de uma peças os três gols tomados. Principalmente, porque os gols não foram de qualquer adversário, foi de um time de muita qualidade. Não foi em função da linha e nem da troca de um lateral, porque o outro estava lesionado. Até porque, essas bolas, nasceram lá na frente e elas circularam pelo nosso campo com grande facilidade, coisa que normalmente não acontece”, apontou o comandante coral.