Santa Cruz

SANTA CRUZ

Em primeiro treino no Santa, Milton Mendes foca intensidade, finalização e posse de bola

Participativo durante toda a movimentação, técnico pediu, seja na marcação ou criação de jogadas, agilidade aos atletas durante a atividade

postado em 22/05/2019 18:58 / atualizado em 22/05/2019 20:39

<i>(Foto: Jota Santana/Santa Cruz)</i>
Milton Mendes já chegou no Santa Cruz com muito trabalho. Como era costume desde a sua primeira passagem pelo clube, o treinamento no estádio do Arruda terminou com os refletores ligados. Na movimentação, o treinador não comandou nenhum coletivo, mas deu indício de um suposto time titular. E, participativo, parou a atividade algumas vezes e cobrou intensidade. Muita intensidade.

O treino desta tarde foi dividida em quatro partes e teve ênfase na parte técnica, principalmente na velocidade e na manutenção da posse de bola. No fim, deu atenção à parte tática. 

Primeira parte

Mesmo no tradicional aquecimento, o técnico já cobrou agilidade e boa troca de passes. Milton dividiu o elenco em cinco grupos, cada um com sete atletas. Em cada agrupamentos, cinco jogadores trocavam passes em constante movimentação enquanto dois tentavam marcar. 

"Rapidez, rapidez", pedia aos atletas. "Diminui, diminui", cobrava aos marcadores. O coro era endossado pelo assistente Thiago Duarte. "Pressiona", falava o auxiliar. Sempre cobrando intensidade.

O treinador também elogiou quando os atletas conseguiam não ser interceptados na movimentação. "Boa, isso que eu quero. Rapidez", falou.

Segunda parte

Em seguida, o técnico trabalhou a criação de jogadas. Dividiu metade do elenco de forma aleatória em dois grupos. Utilizando os goleiros, trabalhou em um terço do campo situações de jogo. Dois jogadores contra um; três contra dois; e quatro contra três. Sempre com o objetivo de fazer o gol.

Por sempre haver superioridade numérica nas simulações, pedia rapidez na conversão das jogadas. "Tem que finalizar", cobrava. "É para finalizar em dez segundos", endossava.

Milton fazia tanta questão de velocidade  que o preparador físico Cláudio Romão passou a contar dez segundos para a definição dos lances. "Quem tem a bola toma decisão, quem é opção se movimenta", dizia. "Intensidade, mais rápido".
 

Terceira parte

Em seguida, Milton cobrou posse de bola. Utilizando novamente um terço do gramado, dessa vez sem os goleiros, tampouco tendo como objetivo fazer os gols, o treinador queria troca de passes rápidas em constante movimentação para avançar até a delimitação do campo reduzido. 

Neste momento, dividiu o elenco em três grupos e apontou um possível time titular. De colete branco estavam Marcos Martins, William Alves, João Victor, Bruno Ré; Charles, Allan Dias, Celsinho; Everton, Dudu e Pipico. 

De colete preto: Cesinha, William, Vitão, Carlos Renato; Diego Lorenzi, Ítalo Henrique, Augusto; Elias, Guilherme Queiroz e Sillas. 

De colete laranja: Augusto Potiguar, Neto Costa, Jeremias, Misael, Warley, Luiz Felipe, Eduardo, Paulo Victor e Carlos Renato (este último repetido da equipe de colete preto).

Os jogadores não tinham posição fixa e estavam espalhados pelo campo para sempre dar uma opção de passe. Novamente, o técnico e o auxiliar falavam a todo instante para ter 'Intensidade'.

Quarta e última parte

No final, a atividade mais curta. Sem distinguir o time com coletes, dividiu os atletas em suas respectivas posições e trabalhou saída de bola culminando na chegada aos atacantes para finalização. "Nesse primeiro momento (de contato com os jogadores) quero padronizar o time, a saída de bola", explicou em rápida conversa com os jornalistas após a atividade.