“O Otávio, que é o nosso analista, acaba analisando as equipes adversárias com os seus pontos fortes e os não tão fortes e ver isso no grupo é a nossa lição de casa. Inclusive, nos primeiros dias, ele puxou um pouco a nossa orelha porque alguns não tinham visto no Whatsapp.Quem não viu, tem que ver todos os dias. Temos que ficar atentos e estudar a equipe adversária”, contou o camisa 22.
Outra novidade instituída por Milton no Tricolor do Arruda é o revezamento da braçadeira de capitão. Nas três primeiras partidas, a faixa já passou nas mãos de Pipico, Charles e do próprio Allan, que aponta para a possibilidade dessa estratégia tornar o trabalho do comando técnico mais abrangente. O meia ainda confirma que este é o primeiro clube em que ele presencia esta forma de gerir o elenco.
“Já tínhamos visto o Tite fazer isso na Seleção e na época do Corinthians também, mas atuando como profissional, para mim é a primeira vez. Eu, particularmente, acho bem inteligente, pois acaba dividindo as responsabilidades e ele acaba alcançando o grupo todo. Não só os mais velhos, mais experientes, mas também os mais novos que também vão dividir essa responsabilidade de usar a faixa de capitão.”
A juventude de algumas peças do elenco entra em voga quando o camisa 22 é perguntado sobre o virtual substituto do suspenso Charles, que deve dar vaga no meio-campo ao lado dele para o prata da casa Ítalo Henrique, de apenas 20 anos, que foi elogiado pelo experiente meia pela sua capacidade ofensiva.
“Cada um tem suas características, mas entre os dois eu acredito que Charles é um pouco mais defensivo. O Ítalo sai um pouco mais, mas também marca forte. Então acho que não muda tanto. É mais a questão do estilo de jogo. O Charles tem boa inversão, o Ítalo pega um pouco menos, mas acho que a gente ganha um pouco mais na ofensividade”, salientou.