Santa Cruz

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Pipico seca Paolo Guerrero para terminar Copa do Brasil como um dos artilheiros do torneio

Atacante coral tem cinco gols, mesmo número de Luciano, ex-Fluminense e hoje no Grêmio, e do peruano, que disputa a final contra o Athletico-PR

postado em 18/09/2019 12:51 / atualizado em 18/09/2019 13:34

<i>(Foto: Tarciso Augusto/Esp. DP)</i>
A decisão da Copa do Brasil entre Internacional e Athletico Paranaense, nesta quarta-feira, interessa a Pipico. Com cinco gols marcados, o atacante tricolor é um dos artilheiros da competição, apesar de o time ter sido eliminado na quarta fase. Para não ser ultrapassado e se manter na artilharia, torce para que Paolo Guerrero, que também tem cinco gols, passe em branco na final, que começa às 21h30, no Beira-Rio. No jogo de ida, na Arena da Baixada, o Furacão ganhou por 1 a 0. Pipico e Guerrero dividem a artilharia com Luciano, ex-Fluminense e hoje no Grêmio.
 
Se Guerrero não marcar na final desta quarta-feira, Pipico se tornará o quarto jogador a conquistar a artilharia da Copa do Brasil atuando por um clube pernambucano. O primeiro foi Bizu, pelo Náutico, em 1990, logo na segunda edição do torneio, com sete gols. O feito demorou 18 anos para ser repetido. Em 2008, Romerito, campeão pelo Sport, dividiu a artilharia da competição com Edmundo (Vasco) e Wellington Paulista (Botafogo), cada um com seis gols. Mesmo número de gols que Léo Gamalho marcou, em 2014, pelo Santa Cruz, junto com Bill (Ceará) e Gabriel (Santos).
 
Os números de Pipico nesta edição da Copa do Brasil impressionam. Ele marcou em todas as quatro fases que o clube disputou e, com cinco gols em seis jogos, tem uma média de 0,83 por partida. Em tempo: o Santa Cruz fez, ao todo, oito gols na competição. Ou seja, o atacante foi responsável por 62,5% dos gols do time.
 
O primeiro gol foi marcado logo na estreia, na vitória por 2 a 1 contra o Sinop, em jogo único, no Mato Grosso. Foi de Pipico o segundo tento coral. Na segunda fase, mais um gol, desta vez no empate em 1 a 1 contra o Náutico, também em partida única, no Arruda (o Tricolor avançou na disputa por pênaltis).
 
Na terceira fase, contra o ABC, Pipico deu show no duelo de volta. Depois de perder o jogo de ida, em Natal, por 1 a 0, o Tricolor precisava vencer no Arruda por dois gols de diferença para se classificar. Derrotou o time potiguar por 3 a 0, com dois gols de Pipico. Na quarta fase, o Santa Cruz perdeu o duelo de ida contra o Fluminense, no Maracanã, por 2 a 0,  depois de ser massacrado pelo time carioca, mas devolveu o placar no Arruda. Pipico fez o segundo gol coral (Jô marcou o primeiro). Nos pênaltis, o Tricolor pernambucano foi eliminado. Curiosamente, nas duas disputas por pênaltis (contra o Náutico, na segunda fase, e contra o Fluminense), Pipico converteu a sua cobrança.

MÉDIA MAIOR
 
Dos três jogadores que, atualmente, dividem a artilharia da competição, Pipico foi o que menos jogos disputou. Luciano, pelo Fluminense, jogou oito partidas (duas a mais), o que dá a ele uma média de 0,62 gol por partida. Guerrero, pelo Internacional, entrou em campo sete vezes, ostentando uma média de 0,71 gol por jogo, contra 0,83 do jogador coral. Se Guerrero não marcar, iguala a média de Luciano.
 
CONFIRA OS JOGOS QUUE PIPICO MARCOU NO ARRUDA, PELA COPA DO BRASIL