Segundo Pandolfo, um salário de R$ 50 mil, por exemplo, não se encaixa nos cofres do clube. “Estamos selecionando nomes com perfil de conhecer a Série C e que conseguiram subir da C para a B. Além disso, que saiba trabalhar com a base e não esteja fechado apenas a jogadores cascudos. Além disso, estamos cruzando informações com os executivos de futebol em que esses profissionais trabalharam. Estamos colhendo o máximo de informações e características para sermos os mais assertivos possíveis”, afirmou.
“Na semana que vem eu e o Tininho estaremos de volta ao Recife e vamos trabalhar até lá para alinhar todas as situações. Inclusive a condição financeira. Um bom profissional de Série B ganha acima de R$ 50 mil. E assim fica difícil. Temos que ter o cuidado de trazer um bom nome, mas que se encaixe no perfil financeiro do clube”, completou.
Eduardo Baptista
De toda forma, alguns nomes começam a surgir nos bastidores e um deles é o de Eduardo Baptista, que teve um trabalho bem sucedido com Nei Pandolfo no Sport, conquistando os títulos pernambucano e da Copa do Nordeste de 2014. O Superesportes entrou em contato com o treinador, que afirmou não ter sido procurado. Já o executivo acha difícil um certo, por conta da questão salarial, mas não descartou o nome.
O último clube de Eduardo Baptista foi o Vila Nova, de onde foi demitido em julho. “É só achismo, não dá para cravar, mas acredito que o Eduardo esteja em um patamar um pouco alto. Mas tem profissional que aceita a oportunidade pelo desafio de abrir novos caminhos, de defender uma camisa pesada como a do Santa Cruz. Não descarto ninguém, até porque não avançamos com ninguém. Ainda estamos na fase de estudos e contatos”, finalizou o executivo coral.