Santa Cruz

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Nei Pandolfo fala de contrato por metas e garante 'sustentação' ao trabalho de Itamar

Executivo contou que outros candidatos foram procurados, mas que testemunho de profissionais que trabalharam com técnico fez diferença

postado em 03/12/2019 18:10 / atualizado em 03/12/2019 18:20

(Foto: Ricardo Fernandes/DP)
Com o anúncio e a posterior apresentação de Itamar Schülle como o treinador coral para a temporada 2020, a diretoria de futebol quebrou o silêncio para detalhar como foi a negociação com o novo comandante do Tricolor. De acordo com executivo de futebol do Santa Cruz, Nei Pandolfo, o trabalho do gaúcho de 53 anos terá como base o alcance de metas estabelecidas pela cúpula do clube para que ocorram premiações. 

“É um formato normal, que os treinadores já usam há muito tempo. Não é de agora. Ele tem que atingir metas como ser campeão, atingir o acesso, avançar em etapas da Copa do Brasil e do Nordeste para ser premiado”, contou o dirigente. 

O Santa Cruz é, possivelmente, o time de maior torcida que o treinador gaúcho esteve frente. Por isso, para que estas metas sejam atingidas, o executivo coral colocou que Itamar terá o apoio da diretoria como sustentação na busca desses resultados. 

“No futebol a gente vive de resultados. É muito difícil a gente ter sequência de trabalho sem resultados, mas o ideal é dar tempo de trabalho para o treinador desenvolver um modelo de jogo e uma equipe de trabalho. Isso é fundamental. Cabe a diretoria dar a sustentação. Nós da diretoria, juntamente com o Tininho, temos essa característica de proteger o treinador no quesito tempo de trabalho, dando toda a sustentação para que ele faça um grande trabalho.”

Negociação

Com o nome especulado em uma possível transferência para o Santa Cruz desde antes do final da Série B, onde comandou o Vila Nova nas rodadas finais lutando contra o rebaixamento, Itamar Schülle não foi a única opção do Tricolor do Arruda. Segundo Nei Pandolfo, o clube procurou outros treinadores, mas pesou em favor do atual comandante coral as palavras de ex-jogadores e profissionais do futebol que trabalharam com o treinador ao longo de sua carreira. 

“Eu sempre falei que queríamos um treinador que conhecesse o perfil da divisão. Eu entrevistei mais de um profissional, alguns outros com características parecidas, mas fomos convergindo para o nome do Itamar. A gente cruza informações, conversa com profissionais da área que trabalharam com ele, com atletas e representantes e é unanimidade a questão da ética e da forma de trabalho com responsabilidade que ele tem.”