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Presidente do Santa Cruz repudia ato 'covarde' de violência e prevê ação em apoio às vítimas

Tininho falou com a reportagem nesta terça, depois dos ataques de uma facção organizada rival contra os torcedores que celebravam o aniversário do Tricolor

postado em 04/02/2020 12:08 / atualizado em 04/02/2020 12:40

(Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz)
A comemoração do aniversário do Santa Cruz não terminou bem. Na noite da segunda-feira, integrantes de uma facção organizada rival emboscaram os tricolores que festejavam no Pátio de Santa Cruz, deram tiros para cima e gritaram contra o clube e geraram uma cena de terror que culminou em diversas pessoas feridas e aterrorizadas. O presidente do Tricolor, Constantino Júnior, repudiou os atos, os quais classificou como covarde, previu ação em apoio aos torcedores que estavam na festa e pediu ações efetivas de combate à violência no futebol.

"A gente espera que as imagens possam ajudar, a própria inteligência da Polícia possa buscar punir os responsáveis pela atitude de ontem. Atitude covarde, porque não era briga de torcida, não foi nada de confronto, foi um ataque covarde onde tinham crianças, senhoras, senhores. Isso não quer dizer que a gente tolere quando é briga de torcida, marcada, mas bater em criança, afugentar senhoras que estavam simplesmente comemorando? A revolta maior é por essa condição".

Segundo Tininho, já foi feito um contato com o departamento de marketing do Santa para viabilizar uma ação de apoio aos torcedores que estava no evento. Segundo o diretor responsável pelo departamento, Guilherme Leite, ainda não se decidiu nem o modelo nem a data da ação, mas isso está sendo planejado.

"A nossa ideia é algo principalmente para as crianças que estavam naquele evento. São torcedores que a gente não pode perder, porque se perde a esperança, perde o torcedor. O torcedor veste a nossa camisa, acompanha o futebol, se a gente perde ele, imagina os demais. Então, temos que cativar, trazer para junto", afirmou Tininho.

O presidente do clube também alertou para outro ponto: "Combater a violência, em uma ação coletiva, não adianta ser só o Santa Cruz. A gente busca outros clubes, federação e todo o mais para que a gente consiga coibir esse quadro, punir responsáveis para evitar que isso aconteça. Porque a gente não pode viver essas coisas, não pode viver com essa briga, essa violência".