De acordo com ele, para esta primeira etapa de prevenção, serão examinadas entre 85 e 100 pessoas, envolvendo atletas e staff. “A FPF aumentou o número de testes para cada equipe, saiu de 30 para 60. Ainda assim, não atende nossa necessidade. A gente tem que fazer não só o sorológico, mas os outros também,e vamos usar todas as ferramentas possíveis. Conseguimos uma parceria com um laboratório da cidade, o Marcelo Magalhães, que é renomado e de muita confiabilidade. A gente vai fazer o restante das nossas testagens numa condição de parceria especial. Devemos testar entre 85 e 100 pessoas nesse primeiro momento”, disse o presidente coral, em entrevista ao Podcast 45.
O mandatário tricolor fez questão de ressaltar o “caminho” até que o jogador chegue ao trabalho de campo, passando pelos bastidores do clube, que contam com profissionais de diferentes atuações e que também estarão inseridos nesse protocolo, em combate à Covid-19. Ele refletiu ainda sobre os casos da doença, que vêm se aproximando cada vez mais.
“Não é só pelo protocolo, atender por atender… é para ter cuidado para que a gente consiga orientar todos os atletas, a comissão e os funcionários para que se cuidem e tenham muito cuidado. A gente tem relatos, e acho que cada um de nós tem uma história para contar de contaminação ou de pessoas que estavam respeitando o isolamento e seguindo a risca, e por um contato ou outro, acabaram se contaminando. A gente está falando de muitas vidas, não é só quem está jogando. Tem muita gente que está nos bastidores e tem papel fundamental, o fisiologista, o departamento físico, o médico, o roupeiro, a tia da cozinha, o pessoal que corta o campo… não aparecem como protagonistas, mas têm importância muito grande para que os jogadores façam seus papéis dentro de campo”, pontuou o presidente.
Levantando que “no futebol ninguém joga sozinho”, Constantino Jr.comentou que o clube está buscando fazer uma realização do protocolo de maneira responsável, e que solidariedade e cuidado devem estar inseridos no processo, por se tratar da vida de muitas pessoas em jogo. “Tudo isso tem que ser olhado com cuidado e carinho pela FPF. A gente está tratando de vidas, eu estou preocupando, nosso pessoal está todo à disposição para fazer o melhor protocolo possível, mas também pensando no próximo, porque no futebol ninguém joga sozinho”, disse Constantino.
Para confirmar o aumento no número de testes disponibilizados aos clubes, a reportagem entrou em contato com o presidente da FPF, Evandro Carvalho, que se encontra em tratativas referentes ao Profut, e direcionou a palavra para Murilo Falcão, que não deu retorno até a publicação desta matéria.