Para a disputa deste 31 de outubro, o Tricolor teve o retorno do seu goleiro titular Maycon Cleiton, que já está recuperado da contaminação por Covid-19. Além disso, há poucas horas do apito inicial, o volante Paulinho foi confirmado como ausência, por estar com suspeita de contaminação pelo mesmo vírus que deixou Marcelo Martelotte isolado e fora da partida de hoje. Pelo menos, de modo presencial, já que o treinador participou dos momentos que antecederam ao jogo, através de uma transmissão online. Seu substituto, o auxiliar técnico Thiago Duarte, já havia prometido não apresentar grandes mudanças do estilo de jogo que vinha sendo construído até então. E fez ainda melhor.
Como esperado, nos primeiros minutos do jogo o Santa Cruz apresentou passes e estrutura tática superiores aos mandantes, que vivem um frágil momento na competição nacional e até dias atrás corriam o risco de perder a partida por desistência. Mas apesar desses pontos favoráveis e da detenção da bola em maior tempo durante o primeiro jogo, os corais não tiveram o desempenho esperado nos primeiros quarenta e cinco minutos. Com oito finalizações contra apenas uma do Imperatriz, o Tricolor só comemorou sua desenvoltura após os trinta minutos.
Após receber um chute de André, que foi acionado devido ausência do volante Paulinho, Lourenço mandou a bola num chute forte para o meio do goleiro adversário, que não conseguiu defender. Sem maiores sustos, o jogo foi ao intervalo com vitória coral, que ainda iria ser estendida.
Segundo tempo
E para fazer valer as vantagens em campo e trazer a velocidade que não apareceu durante o primeiro tempo, o auxiliar técnico Thiago Duarte optou por retornar ao gramado do Frei Epifânio com duas mudanças no elenco. Leonan no lugar de Perí e Jáderson na vaga de Bileu. E logo aos cinco minutos o Santa Cruz comemorava a consequência dessas modificações, e traçava um novo comportamento.
Novamente com Lourenço, dessa vez em forma de passe, o atacante Pipico marcou mais um gol e ampliou a vantagem pernambucana diante do Imperatriz. Outra vez o goleiro Jairo ficou sem chances de defesa. E, com uma nova postura no jogo, os corais conseguiram ainda mais. Pouco depois de Pipico, foi a vez de Victor Rangel marcar o dele, após 15 partidas de jejum. O gol foi dedicado ao seu filho Miguel, que recentemente recebeu alta hospitalar.
Um minuto depois do gol de Rangel, o Imperatriz quis encerrar - em vão - a festa visitante e marcou seu primeiro gol, com Vinícius Machado, diminuindo a vantagem do Santa Cruz, que naquele momento já firmava 3 a 1 no placar.
Não satisfeito, o Santa Cruz continuou procurando as redes do goleiro Jairo. E achou, mas em batida de pênalti, por lance de Tomais, do Imperatriz, em cima de Victor Rangel. Toty bateu e também deixou o dele.
E coube mais. O atacante Pipico, de cabeça, fez seu segundo gol no jogo. Era o quinto coral. Pouco depois, Jáderson também quis deixar sua marca. E não ficou só na vontade. Seu primeiro gol profissional pelo Santa Cruz encerrou com chave de ouro a partida em 6 a 1 para o líder.
FICHA DO JOGO
Imperatriz 1
Jairo; Tomais, Douglas Mendes, Baiano e Lorran; Nonato (Vinícius Machado), Adriano, Eduardo Amparo (Weslley) e Judson; Cebolinha (Gerinha) e Reginaldo Jr (Blaise Loic). Técnico: Charles G.
Santa Cruz 6
Maycon Cleiton; Toty, Danny Morais e William ALves; Perí (Leonan), Bileu (Jáderson), André e Didira; Lourenço (Victor Rangel), Chiquinho (Tinga) e Pipico. Técnico (interino): Thiago Duarte
Local: estádio Frei Epifânio, no Maranhão
Árbitra: Rejane Caetano da Silva (RJ)
Assistentes: Rafael Sepeda (RJ) e Rachel de Mattos (RJ)
Gols: Lourenço, 1º T (STA); Pipico, 2º T (STA); Victor Rangel, 2º T (STA); Vinícius Machado, 2º T (IMP), Toty, 2º T (STA) e Pipico, 2º T (STA).
Cartões amarelos: Victor Rangel (STA) e Tomais (IMP)