Santa Cruz

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Ainda perto do G4, Santa Cruz espera 'ajudar a sorte' e bater o Sampaio na luta pelo acesso

Tricolor desperdiçou chances de entrar no grupo de acesso, mas não se distanciou

postado em 18/11/2014 08:53 / atualizado em 18/11/2014 09:54

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press
A sorte andou de mãos dadas com o Santa Cruz nas três últimas rodadas da Série B. Mas numa relação unilateral. Os concorrentes ao G4 tropeçaram e o Tricolor desperdiçou as chances de chegar pela primeira vez à zona de acesso. Agora, distanciou-se do topo. Entrar no grupo dos quatro melhores já não é assim mais tão iminente. Às 20h50 de hoje, os corais recebem o Sampaio Corrêa, no Arruda. Uma derrota não acaba matematicamente com as pretensões da equipe. Tornaria a missão à beira do impossível caso os oponentes vençam suas partidas. Chegou a hora de o time de Canindé dar uma resposta. A si mesmo. À torcida. E, sobretudo, à própria sorte, que inegavelmente tem estado perto do clube.

Como sorte em um conceito imprevisível e incontrolável, o técnico Oliveira Canindé prefere não se apegar a ela. Esquece os resultados do Ceará, do Boa Esporte, Atlético-GO, Avaí e América-MG. "Não adianta só olhar para eles". Reitera que pensa somente no Sampaio Corrêa. Para ganhar a partida, prefere pedir o apoio dos torcedores no reencontro com o José do Rêgo Maciel, onde o Tricolor não atua há mais de um mês. "Espero que a torcida nos ajude. Espero que mostrem a mesma confiança de antes. Nós precisamos dela”, disse.

A última vez que o time tricolor mandou um jogo no Arruda foi ainda em 14 de outubro, contra o Bragantino. Vitória por 2 a 1. Dali, os tricolores engataram uma sequência de quatro resultados positivos na Série Be começaram, definitivamente, a brigar para subir de divisão. Repetir o feito é necessário nestas três derradeiras rodadas do campeonato.

Para tanto, o técnico teve uma reunião com o grupo antes de subir para o treino. Fez ponderações táticas e cobrou dos jogadores uma reação imediata. “Temos que escolher o que teremos pela frente: um ano novo gordo com a classificação (à Série A) ou um fim de ano com lamento e tristeza, por não ter conseguido algo tão possível para nós?", falou o comandante coral. Ao mesmo tempo, pondera. "O Sampaio é franco atirador e está um pouco mais distante do acesso. Mas, por ser franco atirador, não carregam tanto peso. Tem totais condições de atrapalhar um adversário que tenha esses desejo. É uma equipe forte. Precisamos tomar os nossos cuidados.”