Santa Cruz

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Alírio Moraes se diz esperançoso por maiores cotas do Santa Cruz e celebra volta da cerveja

Otimista, presidente coral falou sobre a projeção de receitas do clube para 2016

postado em 03/12/2015 19:57 / atualizado em 03/12/2015 21:05

Pedro Galindo /Especial para o Diario

Yuri de Lira/DP
Em meio ao furor pós-acesso, o Santa Cruz planeja sua temporada 2016 - o ano da volta à elite após uma década. E todas as movimentações do clube no mercado, incluindo contratações de reforços e renovações com atletas e comissão técnica, passam pelas receitas que o clube conseguir assegurar. Sobre esse tema, o presidente coral, Alírio Moraes, falou na tarde desta quinta-feira, em coletiva na Federação Pernambucana de Futebol. Não conseguiu esconder o otimismo.

Voltando de viagem ao Rio de Janeiro, onde se reuniu com dirigentes da CBF, Alírio sinalizou que gostou da conversa que teve sobre os direitos de televisão do Santa na Série A. Ele garantiu que os R$ 16 milhões oferecidos no primeiro contato com a CBF - e rechaçados enfaticamente por ele próprio - ficaram no passado.

"O valor de R$ 16 milhões não nasceu de uma reunião com a emissora. Nasceu de uma conversa na CBF, há uns 15 dias atrás, mais ou menos. Um determinado diretor da área financeira colocou esse valor como sendo o valor referencial para os clubes que estavam subindo esse ano. Então, o nosso posicionamento foi refutando o valor, mas não significava dizer que a gente já tinha colocado algum valor para a TV, ou teria recebido dela uma proposta. O que posso dizer é que a conversa foi muito boa. Vamos esperar de dez a quinze dias, e tenho a impressão que nossa expectativa será alcançada. Saí muito esperançoso", afirmou.

Outro fato comemorado pelo presidente coral foi a liberação da comercialização de cerveja nos estádios pernambucanos, aprovada nesta quinta-feira pela Assembleia Legislativa do estado. Alírio disse que o Santa Cruz ganha uma "receita substancial", lembrando que o clube tem uma parceria estabelecida com o Grupo Petrópolis, que fabrica a cerveja Itaipava.

"Ajuda muito, porque dentro do nosso contrato com o Grupo Petrópolis, a gente teria um acréscimo muito significativo a partir do momento em que houvesse a liberação da cerveja, como está acontecendo agora. Melhora também porque é receita dos bares", comentou.