Santa Cruz

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Para Martelotte, Arthur e Wallyson vão precisar se adaptar ao esquema tático do Santa Cruz

Técnico nega formação engessada, mas diz que reforços têm que buscar espaço

postado em 16/01/2016 16:00 / atualizado em 16/01/2016 17:00

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Santa Cruz/ Divulgação/ Antonio Melcop
O Santa Cruz de Marcelo Martelotte joga só com um homem de referência no ataque, Grafite. Foi assim durante a campanha do acesso à Série A, no ano passado. Para a temporada 2016, mesmo com a chegada dos atacantes Arthur e Wallyson, o treinador, em princípio, não tem dado sinais que vá abandonar a formação. Nega que tenha um esquema engessado, mas fala em adaptação dos dois reforços à formação.

“Eu conheço as características dos dois. Vai muito de adaptação à maneira que a gente joga. Lógico que não existe esquema engessado, mas a gente tem uma base acostumada a jogar de certa maneira e é difícil você mudar completamente essa maneira de jogar. Mas existem adaptações que podem ser feitas”, declarou. "É questão de buscar espaço, mostrar qualidade, porque vamos aproveitar os melhores da melhor forma possível", emendou.

Arthur trabalhou com Martelotte, no ano passado, no Atlético-GO, como centroavante. Mas o atleta atua também como segundo atacante, onde se sagrou, aliás, artilheiro do time goiano na última Série B - com 12 gols. É justamente na função menos centralizada que o treinador espera utilizá-lo de alguma maneira. Para isso, abdicaria do 4-5-1 e passaria a atuar no tradicional 4-4-2. Uma mera situação de jogo, testada, inclusive, em treino.

“Entendo que a melhor maneira de aproveitar o Arthur seja jogando com Grafite. Ele jogou assim com o Júnior Viçosa, no ano passado (no Atlético-GO)”, falou Martelotte. Sobre Wallyson, o técnico ainda está em fase de análise. ”A gente está conhecendo o Wallyson melhor agora.”