Jogadores do Santa Cruz ainda lamentam jogo de ida com o Juazeirense, mas pregam recuperação

Os jogadores do Santa Cruz ainda não digeriram o empate em 1 a 1 com o Juazeirense, em pleno Arruda, na rodada passada da Copa do Nordeste. Ainda falam do jogo, marcado pela pior apresentação do time na temporada 2016, com um notório pesar. Nesta quarta-feira, em Senhor do Bonfim, na Bahia, as duas equipes se reencontram. Os atletas corais rechaçam a possibilidade de outro tropeço diante do adversário do interior baiano.

A recuperação do Santa Cruz é mais que necessária, já que a classificação para a próxima fase do Nordestão (mesmo como um dos três melhores terceiros lugares) está sob risco. O meia-atacante Lelê descarta até mesmo a ideia de um novo empate com o Juazeirense. “No momento não podemos ficar pensando em tropeçar, seja com derrota ou empate. Acho que todo jogo daqui para frente, e sempre foi assim, pensamento é de vitória. Sabemos que não vai ser fácil, mas não vamos para o jogo pensando em empatar.”

Keno endossa o discurso do colega. Reconhece os erros da derradeira partida da competição regional, quando ninguém do Santa Cruz produziu e o empate com a equipe da Bahia só veio a partir de um pênalti, convertido pelo atacante Grafite. Não quer repetí-los. “A gente não pode errar mesmo. A gente veio de empate com eles dentro de casa, que foi um erro do grupo. Que a gente possa agora voltar com os três pontos”, declarou.

O zagueiro Alemão entende da mesma forma. Mas faz ressalvas. Não crê que este novo jogo será fácil para o Tricolor. Devido às pequenas dimensões do estádio Pedro Amorim Duarte, onde o Juazeirense manda o jogo por causa de reformas no seu estádio, em Juazeiro, o defensor crê que será necessário muito mais que qualidade técnica para ganhar a partida da noite desta quarta.

“É um jogo complicado. Ficamos sabendo que não vai ser mais em Juazeiro. O campo lá (de Senhor do Bonfim) é pequeno, apertado. Vai ser um jogo com característica semelhante ao do Central (pelo Campeonato Pernambucano). Acima da técnica, tem que vir a vontade”, opinou.