Santa Cruz

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Sem indicar nomes, vice do Santa Cruz quer técnico motivador e com experiência em Série A

Clube quer treinador que torne o time também "mais compactado"

postado em 24/03/2016 18:48 / atualizado em 24/03/2016 19:00

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Peu Ricardo/Esp.DP
A diretoria do Santa Cruz já está mergulhada no mercado atrás de um treinador para subsituir Marcelo Martelotte. Uma lista foi feita pela direção, moldada com nomes no seguinte perfil: técnico de postura arrojada, que seja motivador de grupo e que acumule experiência na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, competição que o Tricolor volta a disputar neste ano. Conversas já aconteceram com alguns deles e o clube espera fazer este anúncio, pelo menos, até a tarde deste sábado.     

"Vamos em busca de treinador arrojado, um bom motivador. Claro que não é só isso, mas precisa ter um perfil de motivar este elenco para causar um impacto, buscando o melhor de cada um desses atletas", disse o vice-presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior. Aliado a isso, o novo comandante deve ter um conhecimento tático importante para arrumar, sobretudo, a defesa para a Série A. "...um treinador que consiga trabalhar bem os movimentos de campo, a transição defensiva, que, fundamentalmente, arrume bem a 'cozinha', porque no Campeonato Brasileiro vamos enfrentar equipes de alto nível, que vão ter índice de acerto muito grande. Então, temos que ter um sistema de jogo bem compactado, com movimentos bem traçados. Um treinador que pensa muito nesse lado tático."

O dirigente deixou claro também que quer um comandante com experiência na elite nacional. "Às vezes surge o nome de um emergente, mas o momento pede um treinador que tenha entendimento do que é uma Série A e do que representa a camisa do Santa Cruz." Constantino Júnior, porém, não indica nomes, que vão de Eduardo Batista (ex-Sport e Fluminense) até Gilmar Dal Pozzo (hoje no Náutico). "Não vamos falar de nome de ninguém, se é A ou B. Qualquer um que eu fale aqui vai causar uma repercussão muito grande. Vamos trabalhar na surdina, na tranquilidade, sem gerar pressão para nós mesmos", disse.