Santa Cruz

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Sem acerto com nenhum novo fornecedor, Santa Cruz revalida parceria com a Penalty

Tricolor tinha problemas no primeiro contrato com a empresa paulista, chegou a negociar com outras confecções, mas oficializou permanência da atual até 2018

postado em 16/06/2016 12:05 / atualizado em 16/06/2016 15:25

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Rafael Martins/Esp. DP
A expectativa era para que o Santa Cruz mudasse de fornecedor de material esportivo. Muito pelos problemas que vivenciou recentemente com a Penalty, como também pela forma que o Tricolor anunciou o evento desta quinta-feira para a apresentação do que seria um "novo" parceiro. Mas tudo vai continuar como antes no Arruda. Pelo menos em relação ao material esportivo. Até 2018, a Penalty seguirá como a marca que veste o Santa Cruz.

No início de fevereiro, o Tricolor havia anunciado oficialmente a ruptura do antigo contrato com a Penalty, que perdurava desde 2009 e tinha validade até 2019. Isso porque, principalmente a partir do ano passado, a relação do Tricolor com a empresa foi marcada pela insatisfação dos corais. As queixas eram pela falta de pagamento de royalties e premiações, além de falhas no fornecimento de material para as lojas e também para uso interno do clube.

A dissonância entre as partes aumentou com as negativas da empresa para abraçar projetos de marketing. Exemplo da não confecção de camisas especiais após a chegada do atacante Grafite no Arruda, em 2014. Atritos também aconteceram envolvendo planos voltados para os sócios e o lançamento de um terceiro uniforme, durante a última Série B. Desde então, o presidente Alírio Moraes deu diversos "ultimatos" para fazer um distrato antes da ruptura oficial.

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Dry World e Umbro
Contrato desfeito, o Tricolor chegou a fechar um pré-acordo com a Dry World, em abril. Porém, este foi rompido dois meses depois por motivos semelhantes. A diretoria coral percebeu problemas de fornecimento em outros clubes do Brasil que haviam fechado com a empresa canadense. A diretoria contava bastante com a concretização do acordo, colocando já com parte das sua receita os R$ 7 milhões prometidos pela empresa. Como parte dos projetos para o futebol, contava ainda com a contratação de, pelo menos, três "jogadores midiáticos" que seriam bancadas pela fornecedora durante a Série A.

Sem a Dry World, a Umbro apareceu como uma alternativa. Houve negociação, mas os valores baixos não compensariam. Sem esperança de fechar um contrato que fosse mais vantajoso, o clube resolveu dar uma "segunda chance" e revalidou a parceria na esperança que a confecção paulista tenha consertado os seus erros.