Santa Cruz

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Apontado como liderança, David comenta chance de virar capitão do Santa Cruz

Com 34 anos, volante se diz diferente dos tempos que jogou no Náutico, em 2005 e 2009, acredita estar mais maduro e reforça que atua em outra posição

postado em 12/01/2017 17:33 / atualizado em 12/01/2017 18:37

Yuri de Lira;/DP
David trabalhou com o técnico Vinícius Eutrópio em três clubes: Barurei, Fluminense e Atlético-PR. Conhecendo-o bem, o treinador o trouxe para o Arruda e até confirmou que o volante pode ser uma das lideranças do Santa Cruz em 2017. O jogador não se esquiva da responsabilidade. Afinal, carrega experiência de sobra. Bem diferente de quando passou por Pernambuco outras duas vezes (no Náutico, em 2005 e 2009). Mas ele ainda pondera sobre a possibilidade de ser o capitão do time.

Aos 34 anos, sendo os quatro últimos no Goiás, David acredita que a sua liderança será exercida espontaneamente. "É uma coisa natural pela minha idade, por ter jogado em outras equipes. Lógico que cada um tem a sua responsabilidade dentro de campo e os mesmos direitos de cobrar, de falar e exigir. Dentro de campo, são 11 lideranças, e, com um pouco mais de experiência, a gente pode controlar (o time) de alguma forma."

Ostentar a faixa de capitão da equipe, entretanto, não é uma obsessão de David. O volante crê que jogadores com mais tempo de casa podem carregar a braçadeira. "É uma honra ser capitão de uma equipe como o Santa Cruz, de tradição. Mas a gente tem que respeitar os profissionais que estão aqui desde o ano passado, o caso do Vitor e de jogadores com mais tempo de clube. Mas estou aberto a exercer a função também. Não fujo do compromisso. Se for a opção do Vinícius, vou procurar ajudar." Nomes de novatos como o goleiro Júlio César e o do zagueiro Jaime podem ainda ficar ser os escolhidos de Eutrópio para assumir a tarefa.

David pode fazer mais de uma função

David não só está mais experiente se comparado aos tempos de Náutico. Reforça que joga, não de agora, em outra posição. "A idade chega. A função que eu exercia naquela época era um pouco diferente. Hoje, eu atuo mais para trás, como um segundo homem, até mesmo como um primeiro volante. Jogo mais de frente para o jogo, o que vem me facilitando nestes cinco anos nesta posição. O que não vai mudar é dentro de campo, tendo atitude, comprometimento e responsabilidade." Quando for enfrentar o Náutico, não haverá um pingo de nostalgia, assegura."Vou defender o Santa até a última gota. Defendo essa camisa e não importa quem venha pela frente", pontuou.