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Na etapa final da partida, o técnico também seguiu avaliando o Santa Cruz positivamente. "No segundo tempo, pedi foco e vi ataque contra defesa. Temos todos os dados ali. Entramos mais de 20 vezes na área do Londrina. Foram várias oportunidades nossas", destacou. Eutrópio ainda lembrou que o segundo gol do adversário também poderia ter sido evitado: primeiro pela arbitragem, depois pelo zagueiro Anderson Salles, que escorregou na origem do lance.
"O segundo gol saiu em uma falta que houve em cima de (Thiago) Primão antes do escorregão de Salles. Mas, em termos de chegar à área do adversário, este foi o jogo que mais fizemos. Ao meu ver, fomos amplamente superiores e não conseguimos converter as chances em gols", reforçou.
O técnico tricolor já havia reclamado de outro pênalti assinalado contra o Santa no campeonato. O mesmo Anderson Salles que colocou a mão na bola nesta noite havia feito a mesma coisa há três rodadas, contra o CRB, no Rei Pelé. A penalidade custou a derrota por 1 a 0. Naquele dia, o comandante estava bem mais revoltado e chegou a deixar a coletiva.
Apesar de não ter concordado com a marcação do pênalti diante do Londrina, Eutrópio, por outro lado, não protestou sobre a sua expulsão. Mandado para fora do campo por reclamação após a penalidade, minimizou sua atitude, mas pareceu compreender a decisão."Quem sabe ele (o árbitro) voltava atrás. No lance que vi, Salles virou e o árbitro foi muito rigoroso. Falei na boa. Fui expulso porque não posso sair da minha área. Voltei rápido, vi o lance e falei a minha interpretação. Só isso", lembrou.
