Guilherme Mattis pode ter outra chance na equipe, caso o titular Sandro não se recupere a tempo de enfrentar o América-MG, próximo sábado, no Arruda. É uma chance repentina, mas muito valorizada pelo jogador. Antes, porém, ele garante que não foge à responsabilidade pelo lace do pênalti. Pediu, apenas, critério da arbitragem, já que viu uma jogada idêntica no jogo com o Londrina, a favor do Santa Cruz, não marcada pelo juiz.
"Não sou de fugir à responsabilidade. A bola tocou na minha mão sim. Na hora, eu reclamei nem do lance, mas do critério. Contra o Londrina teve um lance até mais claro e o juiz não deu pênalti. Então queria saber qual o critério que eles estão usando. Ele (árbitro) me disse ali que o estabelecido é que, com o carrinho, quando bate na mão dentro da área, é pênalti", contou Guilherme. "Pela minha leitura, se não dou o carrinho, ele deixa o Damião na cara do gol. Infelizmente, foi um gol que atrapalhou nossos planos, por ter acontecido logo no início do jogo", lamentou.
Mesmo assim, Guilherme aprovou sua estreia pelo Santa Cruz. Acredita que foi bem e aguarda novas oportunidades. "Não me atrapalhou tanto. Acho que a falta de entrosamento com o Salles dificultou, mas saio de cabeça erguida do jogo. Talvez tenha tido algum tipo de nervosismo natural, pelo jogo, pela pressão, mas tenho tudo para, quando tiver outra oportunidade, aproveitar", comentou o zagueiro. "Nem esperava entrar, só tive a certeza um dia antes do jogo, quando treinamos. O Sandro pode voltar agora, não sei, mas independente de quem entrar é entrar para decidir. Estamos num momento muito importante do campeonato".