Santa Cruz

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Novo técnico do Santa pode se inspirar em nomes do passado por longevidade no cargo

Acessos foram sinônimos de sequência para antecessores de Júnior Rocha

postado em 19/12/2017 08:30 / atualizado em 19/12/2017 09:45

Bernardo Dantas/DP//Ricardo Fernandes/DP//Ricardo Fernandes/DP
O técnico Júnior Rocha já está no Recife e seu primeiro dia foi repleto de reuniões. Uma ideia do que ele já fez com a direção de futebol será explicada na manhã desta terça-feira, quando o comandante será apresentado às 10h, no Anfiteatro Presidente Aristófanes de Andrade. O torcedor poderá conhecer melhor o seu técnico e entender que o perfil do treinador aponta que a repetição de uma velha prática pode estar a caminho no Arruda. Entre janeiro de 2011 e abril de 2014, o Santa Cruz teve apenas quatro nomes comandando o clube e o objetivo é reencontrar essa estabilidade.

Com 35 anos, o ex-atacante sempre priorizou o estudo do futebol para aplicar nas equipes que montou. Um perfil que desde o início agradou a direção de futebol do Santa Cruz. Talvez a juventude e a pouca experiência fora do Luverdense sejam as grandes barreiras para Júnior quebrar, mas se isso for superado, boas campanhas no Arruda sempre são premiadas com sequências. 

Todos os técnicos que conseguiram acesso de 2011 para cá, foram mantidos no Arruda e só saíram após situações insustentáveis. Zé Teodoro (2011), Vica (2013) e Marcelo Martelotte (2015) foram alguns desses nomes que levaram o Tricolor à uma nova divisão e tiveram seus vínculos renovados. A diferença entre esses nomes é que apenas Zé Teodoro comandou o time desde o começo da temporada quando conseguiu o acesso. 

Por esse histórico, Júnior Rocha já deve ter entendido que sair da Série C é algo imprescindível. A pressão por boas campanhas no Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste existirão, mas talvez seja o momento de pensar no objetivo maior. 

Valorizar partidas que gerem renda através de cotas, como avançar de fase no Nordestão e na Copa do Brasil, talvez seja mais importante do que levantar uma taça estadual pensando no futuro. Significam dinheiro no bolso e fôlego financeiro, algo que o clube não tem tido no último ano. Escolhas que o técnico tomará com a direção de futebol e podem ser importantíssimas para que a Serie B seja uma realidade em 2019.