
Com 35 anos, o ex-atacante sempre priorizou o estudo do futebol para aplicar nas equipes que montou. Um perfil que desde o início agradou a direção de futebol do Santa Cruz. Talvez a juventude e a pouca experiência fora do Luverdense sejam as grandes barreiras para Júnior quebrar, mas se isso for superado, boas campanhas no Arruda sempre são premiadas com sequências.
Todos os técnicos que conseguiram acesso de 2011 para cá, foram mantidos no Arruda e só saíram após situações insustentáveis. Zé Teodoro (2011), Vica (2013) e Marcelo Martelotte (2015) foram alguns desses nomes que levaram o Tricolor à uma nova divisão e tiveram seus vínculos renovados. A diferença entre esses nomes é que apenas Zé Teodoro comandou o time desde o começo da temporada quando conseguiu o acesso.
Por esse histórico, Júnior Rocha já deve ter entendido que sair da Série C é algo imprescindível. A pressão por boas campanhas no Campeonato Pernambucano e Copa do Nordeste existirão, mas talvez seja o momento de pensar no objetivo maior.
Valorizar partidas que gerem renda através de cotas, como avançar de fase no Nordestão e na Copa do Brasil, talvez seja mais importante do que levantar uma taça estadual pensando no futuro. Significam dinheiro no bolso e fôlego financeiro, algo que o clube não tem tido no último ano. Escolhas que o técnico tomará com a direção de futebol e podem ser importantíssimas para que a Serie B seja uma realidade em 2019.