Santa Cruz

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Jogo no sacrifício, time em baixa e margem para crescer: Sobralense avalia fase do Santa Cruz

Meia enxerga qualidade no elenco coral, que ainda não venceu em 2018

postado em 01/02/2018 09:00 / atualizado em 01/02/2018 10:01

Rafael Brasileiro/DP
Um dos jogadores mais rodados do elenco do Santa Cruz, o meio-campista Daniel Sobralense fez uma análise otimista do futuro do clube na temporada. Após a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para o Fluminense-BA, o atleta admitiu que o time fez uma má partida em Feira de Santana. Porém, ressaltou que o grupo coral tem qualidade para dar a volta por cima. Em meio às ressalvas, revelou que entrou em campo no sacrifício, ainda sentindo uma lesão no tornozelo.

"O time deixou a desejar muito, muito… A gente treina para chegar no jogo fazer aquilo que o professor manda. Mas filosofia dele tem que ser posta em prática, senão vai acontecer isso todos os jogos. A gente não conseguiu jogar. Quando perde, perde todo mundo... Nosso time tem qualidade, mas precisa se soltar um pouco mais em campo", disse Sobralense. 

Na visão do meio-campista, o elenco coral carece ainda de maior confiança em campo. "Temos que ficar à vontade no campo, com a bola no pé e usar a qualidade cada um. Precisamos ter mais personalidade principalmente em um jogo como o de hoje que não tinha o da volta. Deixamos muito a desejar, estivemos muito abaixo mesmo. É trabalhar para procurar acertar. Infelizmente, estamos fora de uma competição nacional importante e agora é focar no Nordestão e no Estadual", acrescentou.

Sacrifício

Após dez dias encostado no departamento médico por conta de uma lesão no tornozelo, Daniel Sobralense voltou a ficar à disposição para enfrentar o Fluminense. Porém, o próprio jogador afirmou que foi para a partida no sacrifício. Ele entrou somente na reta final do jogo e pouco acrescentou à péssima partida que fez da equipe coral eliminada da Copa do Brasil. 

"Ainda estou tentando voltar. Estou sentindo muita dor ainda, o tornozelo incomoda. A gente sabia que seria um jogo importante e a gente teve uma semana de trabalho e me pus à disposição. Não sabia quanto iria aguentar, foi difícil até pisar chão porque a dor ainda incomoda muito e limita as minhas ações", revelou.