Santa Cruz

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Longe da melhor fase no Santa Cruz, Carlinhos Paraíba admite: 'Sei que posso render mais'

Volante de 35 anos ainda não conseguiu repetir bom desempenho que fez dele ídolo do clube após passagem no Arruda em 2007 e garantiu retorno

postado em 14/06/2018 15:44 / atualizado em 14/06/2018 15:54

Paulo Paiva/DP
Jogador mais renomado do Santa Cruz e, certamente, um dos mais conhecidos atletas da edição atual da Série C, o volante Carlinhos Paraíba ainda não deslanchou em 2018. Retornando ao Tricolor após passagem destacável em 2007, foi contratado pelo clube graças ao empenho da torcida. Através do projeto “Camisa 12”, o atleta de 35 anos foi repatriado do futebol japonês, onde havia jogado as últimas cinco temporadas. Na chegada, declarou amor ao clube e prometeu empenho máximo. Em campo, porém, ainda está longe do auge.

Até o momento, Carlinhos Paraíba fez nove partidas pelo Tricolor. Sempre como titular. Marcou dois gols. É peça chave do time comandado pelo técnico Roberto Fernandes. Se não chega a ser o volante que se esperava, é fato também que se esforçar ao máximo a cada partida. Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, o próprio Carlinhos admitiu que “pode render mais”.

Insatisfeito, afirmou que tende a melhorar nesta reta final do Brasileiro, sobretudo pela evolução física. “Sei que posso render mais. A gente vem de uma situação no Santa Cruz sempre de muita cobrança, não só torcida, mas de nós mesmos jogadores que sempre pensamos em buscar a primeira colocação. Sei que poderia ter ajudado mais até aqui, mas como fiquei quatro meses parado no começo ano, queira ou não pesa um pouco. Mas estou tentando me esforçar da melhor forma possível e tentando buscar o meu melhor”, afirmou.

Os dois gols de Carlinhos Paraíba com a camisa coral foram marcados de bola parada. O primeiro, logo na estreia, de pênalti, contra o Atlético-AC, pela Série C. O segundo, numa bela cobrança de falta contra o Botafogo-PB, pelo Nordestão. Volante de alta qualidade técnica, Carlinhos tem nos passes e distribuição de bola inteligente o maior aliado. Porém, falta a intensidade necessária para se chegar onde ele quer - em termos físicos e de resultados.

“Sei que o torcedor espera mais de mim, mas como falei aqui, vim para honrar essa camisa, dar o melhor e ajudar da melhor forma possível. Com certeza, se a gente concluir o objetivo que é chegar à Segunda Divisão, vai concluir meu sonho Independentemente se está se jogando em alto nível ou em um nível mais baixo do que se imaginava, a gente sabe dificuldade da Terceira Divisão… É meu primeiro ano (na competição), mas estou chegando em um nível bom fisicamente e adquirindo um bom condicionamento. Daqui para frente tende a só melhorar”, pontuou.