Santa Cruz

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Sem prioridade, renovação de Arthur Rezende será avaliada por futuro técnico do Santa Cruz

Segundo direção coral, avaliação inicial aponta que o clube tem outros atletas para suprir posição de segundo volante, que Arthur rendeu melhor na Série C

postado em 25/10/2018 14:00 / atualizado em 25/10/2018 13:54

Gabriel Melo/Esp.DP
Longe de ser tratado como uma prioridade no Santa Cruz, a renovação de contrato do meio-campista Arthur Rezende não teve qualquer progresso nas últimas semanas. Isso porque a diretoria entende que, para a função que o atleta mais rendeu com a camisa coral, a de segundo volante, outros jogadores já garantidos na temporada 2019 estariam aptos a suprir as demandas do clube. 

O vice-presidente de futebol Felipe Rêgo Barros, porém, não descarta a renovação. Ele explica que a busca por Arthur irá depender essencialmente da avaliação que o futuro técnico coral irá realizar durante a pré-temporada. 

"A gente nunca colocou Arthur, embora ele seja bem avaliado internamente, no hall das nossas prioridades. A questão é que na posição de segundo volante, onde ele rendeu melhor, nós entendemos que em casa estamos bem servidos e por isso ele não está sendo tratado prioridades", explicou.

Arthur Rezende fez 28 partidas pelo Santa Cruz em 2018. Marcou três gols. Contrato desde o início desta temporada, conviveu com altos e baixos ao longo do ano. Com o último técnico, Roberto Fernandes, mais recuado de meia para volante, encontrou a melhor posição e terminou bem o ciclo pelo Tricolor. Sem clube definido para 2019, o atleta afirmou recentemente em entrevista ao Superesportes que se mantinha à espera de uma proposta do Santa Cruz. O que, de fato, só poderá vir após a contratação de um treinador pelo clube.

"A gente nem descarta nem confirma o interesse. Para resolver esse impasse, vamos esperar uma avaliação do treinador. Se ele entender que a gente precisa de mais um atleta para a posição, a gente abre conversa com ele. Se entender que em casa já temos o que precisamos, não avançamos. Hoje temos Eduardo, Charles, Caetano e Ítalo (os dois últimos jogadores da base), todos para a mesma função que Arthur", pontuou Rêgo Barros.